Tatiana Weston-Webb vence na África do Sul

Tatiana Weston-Webb festejando com a bandeira brasileira na África do Sul (Crédito: Beatriz Ryder / World Surf League)Tatiana Weston-Webb festejando com a bandeira brasileira na África do Sul (Crédito: Beatriz Ryder / World Surf League)

A brasileira Tatiana Weston-Webb fez história com o título do Corona Open J-Bay conquistado nas ondas excelentes da úlitma sexta-feira (15/07) na África do Sul. Com a vitória sobre a bicampeã mundial Tyler Wright batendo recorde de pontos na grande final, subiu da sexta para a terceira posição no ranking do World Surf League (WSL) Championship Tour 2022. Já a outra decisão foi australiana, com Ethan Ewing vencendo Jack Robinson, depois de passar por Yago Dora nas semifinais. Italo Ferreira e Samuel Pupo ficaram nas quartas de final.

Agora, só resta uma etapa para definir os top-5 e as top-5 que vão disputar os títulos mundiais no Rip Curl WSL Finals, em setembro na Califórnia, o Outerknown Tahiti Pro nos dias 11 a 21 de agosto nos temidos tubos de Teahupoo.

“Eu surfei mais no instinto e todo mundo sabe que eu adoro surfar de backside. Fazia tempo que não conseguia uma conexão tão boa num evento e estou muito feliz pela vitória”, disse Tatiana Weston-Webb. “Na verdade, eu procurei me divertir bastante durante todo o evento e acho que isso fez a diferença. Com muita fé em Deus, acredito que estou no caminho certo e quero agradecer ao meu marido (o surfista Jessé Mendes), porque sem ele eu não seria uma pessoa melhor como sou hoje (risos). Um beijo também aos meus pais e dedico essa vitória ao meu irmão, que sempre me incentivou a surfar ondas maiores”.

Tatiana Weston-Webb, a primeira campeã em J-Bay surfando de backside (Crédito: Alan Van Gysen / World Surf League)

Tatiana Weston-Webb, a primeira campeã em J-Bay surfando de backside (Crédito: Alan Van Gysen / World Surf League)

E realmente Tatiana Weston-Webb se destacou nas grandes ondas de 6-8 pés com séries maiores do Corona Open J-Bay. Foi em Jeffreys Bay, onde a brasileira conseguiu a maior somatória da sua carreira em etapas do CT, 18,54 pontos somando uma nota 9,77 nas quartas de final em 2018. E agora, também nas direitas de Supertubes, ela fez as suas melhores apresentações nessa temporada. Na bateria das quartas de final, que fechou a quinta-feira, registrou os recordes femininos do campeonato, nota 9,27 e 17,20 pontos.

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