Tatiana Weston-Webb confirmada para as Olimpíadas de Paris

Tatiana Weston-Webb / Imagem: Divulgação/WSL
Tatiana Weston-Webb / Imagem: Divulgação/WSL

O Western Australia Margaret River Pro abriu a quinta etapa do World Surf League (WSL) Championship Tour (CT) pela categoria feminina na Austrália. Apenas as mulheres competiram na quinta-feira (20/04) de boas ondas de 4-6 pés em Main Break e a brasileira Tatiana Weston-Webb já está classificada para as Olimpíadas de Paris 2024 e também passou direto para as oitavas de final em Margaret River.

A quinta-feira foi um dia de glórias e dramas em Margaret River. A pentacampeã mundial, Carissa Moore, venceu bem a primeira bateria do dia, mandando Isabella Nichols para a repescagem. Na segunda, a bicampeã mundial, Tyler Wright, destruiu as ondas de Main Break, somando notas 8,83 e 8,00 para registrar um novo recorde de 16,83 pontos no CT feminino deste ano. Nessa bateria, Macy Callaghan também caiu para a repescagem.

No meio de toda essa pressão para escapar do corte, na quarta-feira foram anunciadas as primeiras classificações para as Olimpíadas de Paris 2024, entre as oito indicadas pelo ranking do CT 2023. Uma delas é Tatiana Weston-Webb. “Fiquei muito feliz com essa notícia e foi uma surpresa para mim. Eu estou mais focada em fazer o meu melhor aqui, conseguir um bom resultado para escapar do corte. Nem estava pensando em Olimpíadas, mas estou bem feliz em saber que já estou classificada”, disse a brasileira.

Tatiana já disputou medalha pelo Brasil na estreia do surfe como esporte olímpico nos Jogos de Tóquio, no Japão. Além da brasileira, também já foram confirmadas nas Olimpíadas da França pelo ranking da World Surf League, a francesa Johanne Defay, Brisa Hennessy da Costa Rica e Teresa Bonvalot de Portugal. Só falta definir as duas surfistas que vão representar a Austrália e as duas dos Estados Unidos. A competição de surfe nos Jogos de Paris será disputada nos tubos de Teahupoo, no Taiti, mesmo palco da última etapa do CT 2023.

“Pessoalmente, eu adoro Teahupoo, porque sou goofy (surfa com o pé direito à frente da prancha) e eu amo surfar tubos”, disse Tatiana Weston-Webb. “É um lugar bem difícil e perigoso para uma Olimpíadas, mas vamos ver o que vai acontecer. Eu vou tentar surfar ao máximo lá esse ano, para ficar bem preparada e me sentir mais confortável para tentar buscar uma medalha lá no ano que vem”.

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