Daniel Adisaka segue na busca pelo bicampeonato júnior no Hang Loose Surf Attack

Daniel Adisaka / Foto Munir El HageDaniel Adisaka / Foto Munir El Hage

Apesar das ondas pequenas, a etapa decisiva do Hang Loose Surf Attack começou em grande estilo, nesta sexta-feira (25), na Praia de Juquehy, em São Sebastião. O primeiro dia foi reservado aos surfistas das categorias júnior (sub18) e mirim (sub16) e os atletas fizeram bonito, “espremendo” o que podiam nas marolas de meio metro. A competição que definirá os campeões paulistas de base, segue neste sábado, com transmissão ao vivo pelo site da Federação Paullista de Surf.

Entre os mais velhos, Daniel Adisaka fez muito bem seu trabalho na sexta-feira. Sabendo que só a vitória interessa, ele garantiu a maior média do dia, 14,80 pontos logo em sua estreia. Depois, passou bem nas quartas-de-final, avançando à semifinal, para ficar a duas baterias do objetivo.

Se não terminar em primeiro lugar, quem fica com título é Caio Costa, de São Sebastião, que não compete nesta etapa, por estar representando o Brasil no ISA World Junior Championship, nos Estados Unidos. “Foi muito bom ter a maior média, me anima, com certeza. Consegui me achar nas ondinhas. Está pequeno, mas a prancha está boa”, disse o surfista que defende São Sebastião.

“O Hang Loose é muito importante, onde passaram os grandes nomes e sempre tem baterias muito fortes”, comentou. “Já tive dois títulos e estou na busca de mais um. O Caio acabou não vindo por estar no ISA, me dando a oportunidade desse título e estou confiante”, acrescentou.

Aos 17 anos e vindo de dois títulos seguidos, em 2017 na mirim e ano passado na júnior, ele já planeja sua despedida do Circuito e nada melhor do que com um novo título. “É uma conquista que ajuda no currículo e é bom para aquecer os motores par ao pro-júnior”, revelou Daniel, que ocupa o quarto lugar no ranking sul-americano pro-júnior, também com limite de 18 anos, pela World Surf League (WSL). “Está embolado e vai rolar muita coisa”, falou.

Na mirim, Diego Aguiar, de Ubatuba, chegou como o melhor colocado entre os cinco atletas que têm chances do título paulista, mas não conseguiu se classificar no round 2, ficando apenas com a 25ª colocação. Mesmo assim, ele segue na disputa e pode levar o troféu de campeão estadual mesmo da areia.

Seus rivais seguem na etapa e alimentam esperanças de reverter a situação, mas para isso só podem pensar em final: Gabriel Dias, Rodrigo Saldanha e Cauã Gonçalves, de competindo “em casa”, e Gustavo Giovanardi, de Praia Grande. Os quatro só podem pensar na final e, pelo menos, uma segunda colocação, caso contrário, Diego Aguiar é o campeão paulista.

Já o título do Circuito ficou com o catarinense Heitor Mueller, que também está no ISA Junior Championship e ano passado já tinha comemorado a mesma conquista na iniciante (sub14). O campeonato ainda tem outros dois campeões para serem definidos, na feminina (sub16) e na petit (sub10). Entre os caçulas, o caneco também pode ficar com um atleta de outro estado, com o paranaense Anuar Chiah, sendo bicampeão geral.

Em outras duas disputas, os campeões já são conhecidos, por antecipação – Ryan Kainalo, de Ubatuba, na iniciante, comemorando seu sexto título no Circuito, e Murillo Coura, de São Sebastião, na estreante (sub12). Enquanto os atletas disputam onda a onda os títulos, na areia a diversão é grande nas tendas da Hang Loose e de seus parceiros com as brincadeiras, gincanas e jogos.

Fotos Munir El Hage

O Hang Loose Surf Attack 2019 tem os patrocínios de Sthill, Super Tubes, Surf Trip, Kyw, Overboard Action Sports Store, Hot Water, Rhyno Foam e CT Wax. Apoios da Prefeitura Municipal de São Sebastião, Associação de Surf de São Sebastião (ASSS), Governo do Estado de São Paulo/Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude, com divulgação de Waves e FMA Notícias. Organização da Federação Paulista de Surf.

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