Seleção brasileira da WSL escalada para o Margaret River Pro

Gabriel Medina festejando o título do Western Australia Margaret River Pro (Crédito da Foto: @WSL / Aaron Hughes)Gabriel Medina festejando o título do Western Australia Margaret River Pro (Crédito da Foto: @WSL / Aaron Hughes)

A seleção brasileira está escalada para estrear no Western Australia Margaret River Pro na Austrália. Esta quinta etapa do World Surf League (WSL) Championship Tour (CT) 2024 vai determinar o corte na elite, de 34 para 22 surfistas na categoria masculina e de 17 para 10 na feminina. Serão computados apenas os 4 melhores resultados e todos os brasileiros vão precisar confirmar suas permanências nas ondas poderosas de Margaret River. O tricampeão mundial Gabriel Medina é um deles e venceu esta etapa no ano passado.

A primeira chamada para iniciar a competição, foi marcada para às 7h da quinta-feira na costa ocidental da Austrália, 20h da quarta-feira no fuso horário de Brasília, ao vivo pelo WorldSurfLeague.com. Medina vai começar a defender o título do Western Australia Margaret River Pro na segunda bateria. Ele foi escalado junto com Deivid Silva e o australiano Jack Robinson, campeão desta etapa antes dele, em 2022. Os dois melhores avançam direto para a terceira fase, mas o último tem uma segunda chance na repescagem.

Depois da única participação dupla do Brasil na primeira fase, tem outro campeão mundial na sétima bateria, Italo Ferreira, contra o japonês Kanoa Igarashi e o australiano Callum Robson. Na oitava, Caio Ibelli enfrenta o norte-americano campeão do Rip Curl Pro Bells Beach, Cole Houshmand, além de mais um australiano, Ryan Callinan. No confronto seguinte, entra Yago Dora com o californiano Crosby Colapinto e o português Frederico Morais. Na 11ª bateria está Samuel Pupo com o indonésio Rio Waida e o japonês Connor O´Leary. E na 12ª o seu irmão, Miguel Pupo, fecha a primeira fase com o australiano Liam O´Brien e o italiano Leonardo Fioravanti.

Se o Western Australia Margaret River Pro for iniciado pela categoria feminina, a seleção brasileira da WSL estreia na primeira bateria, com Luana Silva enfrentando a australiana Molly Picklum número 3 do ranking e a norte-americana Alyssa Spencer. Já a Tatiana Weston-Webb foi escalada na sexta e última bateria da primeira fase. Ela vai disputar as duas últimas vagas diretas para as oitavas de final, com a costa-ricense Brisa Hennessy e a australiana Isabella Nichols. Tatiana é a surfista da seleção brasileira mais bem colocada no ranking (7º lugar) e também já venceu esta etapa em 2021, na dobradinha verde-amarela no alto do pódio com Filipe Toledo.

No entanto, Tatiana Weston-Webb ainda está ameaçada pelo corte na elite. Para confirmar sua permanência no grupo das top-10 que seguirão disputando o restante da temporada, já com vagas garantidas no CT 2025, Tatiana precisa chegar nas quartas de final, ou seja, passar duas baterias em Margaret River. Já Luana Silva ocupa a perigosa nona posição no ranking e oito surfistas têm chances de ultrapassá-la. Para não depender de outros resultados, confirma sua vaga se chegar na final.

No time masculino, apenas Yago Dora em 16.o lugar, Italo Ferreira em 18º e Gabriel Medina em 20º, estão entre os 22 primeiros do ranking que serão mantidos na elite. Também para não depender de resultados dos outros surfistas, eles garantem suas permanências se chegarem nas quartas de final, feito que só Medina e Italo conseguiram esse ano e apenas uma vez nas quatro etapas disputadas. Os outros brasileiros estão abaixo da linha do corte na elite e vão precisar de bons resultados para entrarem na lista dos 22.

O havaiano Ian Gentil é o 22º colocado com 9.010 pontos no ranking. Os irmãos Samuel e Miguel Pupo têm 7.310, assim como o australiano Jacob Willcox e o português Frederico Morais. Samuca está na frente deles nos critérios de desempate, com 3 vitórias em baterias e média de 11,94 pontos nas notas computadas. Miguel também tem 3 vitórias e média 11,33, enquanto os outros dois só ganharam 2 baterias e estão abaixo deles neste primeiro critério. Para superar a pontuação do Ian Gentil no ranking, os quatro precisam chegar nas oitavas de final, ou seja, passar duas baterias em Margaret River.

É a mesma situação do Caio Ibelli, 29ª colocado com 6.245 pontos. Já as chances do Deivid Silva são mais difíceis, é o 32º do ranking e já necessita chegar nas semifinais, tendo ainda que torcer contra os que estão à sua frente. Para confirmar suas permanências sem depender de resultados de ninguém, Samuel, Miguel e Caio têm que chegar na grande final e o DVD vencer o Western Australia Margaret River. João Chianca segue o tratamento do acidente sofrido no Havaí e desfalca a seleção brasileira mais uma vez. Chumbinho será substituído pelo australiano Reef Heazlewood em M-River.

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