Dois triatletas fizeram bonito neste fim de semana, na disputa da edição de 2017 do Campeonato Brasileiro de Triatlo Olímpico, realizado em João Pessoa (PB). Enquanto Reinaldo Colucci garantiu o tricampeonato na elite masculina, após também ter vencido na capital paraibana em 2009 e 2013, a jovem Clara Carvalho fez a estreia na sub-23, com um vice-campeonato e a terceira colocação geral entre as mulheres.
Na disputa da elite masculina, um pelotão de cerca de dez atletas formou-se após a natação. Entre os triatletas estava Reinaldo Colucci, que escolheu o momento correto para fazer um ataque certeiro. Dentre os perseguidores, apenas Guto Sorbo conseguiu acompanhar Colucci, porém a corrente da bike de Guto arrebentou e o atleta conseguiu completar sozinho os 40 km do ciclismo com uma vantagem de três minutos. Nos 10 km da corrida, Reinaldo Colucci apenas administrou para completar a prova em 2h00min49. No sprint final, Flavio Queiroga concluiu em segundo e Kauê Willy foi o terceiro.
“Estou muito feliz com esse tricampeonato, porque briguei pela vitória desde o começo, mesmo tendo o Ironman Brasil em Florianópolis, no fim de maio, como meu grande objetivo. Me senti super bem treinado e consegui desempenhar uma velocidade muito boa, o que mostra que estou no caminho certo. Este é o título mais importante do calendário da Confederação Brasileira de Triathlon (CBTri) e sinto muito orgulho de dizer que sou o atual campeão nacional na distância olímpica”, vibrou Colucci.
Na elite feminina, Clara Carvalho recuperou-se após não ter feito um bom início na natação, para subir no pódio ao lado da campeã Bia Neres e da segunda colocada e vencedora da sub-23, Luísa Baptista. “Tive dificuldade na natação, que não encaixou bem, e saí da água em último lugar, cinco minutos atrás das primeiras colocadas. Na bike corri atrás do prejuízo, me desgastando demais nas voltas finais. Porém, reduzi bem a desvantagem e terminei em quarto geral. Mesmo com a perna pesada e o forte calor, na corrida consegui completar os 10 km administrando a energia e ainda ganhei uma posição, no km 6”, relatou Clara, mineira de Divinópolis radicada em Belo Horizonte.
Por Gustavo Coelho