John John estreia Fiji com vitória

John John Florence / Foto Kely CestariJohn John Florence / Foto Kely Cestari

O número 1 do Jeep WSL Leader, John John Florence, também estreou com vitória abrindo a sexta bateria num tubão que ganhou nota 8,17 dos juízes. O fijiano Tevita Gekilau completou um mais difícil ainda que rendeu 8,30, porém não conseguiu pegar nenhuma outra onda. Já o havaiano, ainda somou um 6,67 para confirmar o primeiro lugar com 14,84 pontos, maior placar do dia até ali. A briga pela ponta na corrida do título mundial, entre ele e os três que dividem a vice-liderança, é fase a fase no Outerknown Fiji Pro.

Na hora em que John John estreava, desabou um temporal na ilha de Tavarua e as próximas baterias foram fracas de ondas. O português Frederico Morais ganhou a sétima por 10,44 a 9,33 do potiguar Jadson André e 8,60 pontos do australiano Joel Parkinson. Gabriel Medina ainda achou um tubo 7,5 em sua primeira defesa do título de campeão em Fiji na disputa seguinte, mas os primeiros tubaços de Cloudbreak só apareceram depois da sua bateria.

Vice-campeão na final contra Gabriel Medina no ano passado, o australiano Matt Wilkinson ganhou a segunda bateria só com manobras. Depois, os vice-líderes do Jeep WSL Ranking começaram a se apresentar e o australiano Owen Wright recebeu a primeira nota no critério excelente dos juízes – 8,5 – para vencer por 14,00 pontos. Na sequência, Adriano de Souza ganhou a quarta bateria por 10,83 e o sul-africano Jordy Smith totalizou 12,16 para derrotar Yago Dora e Jack Freestone. O catarinense só pegou uma onda boa e tirou a maior nota – 7,0 – da bateria, passando por dentro do tubo em três sessões. Mas, acabou somando 2,43 e ficou em segundo lugar, com o australiano em terceiro.

O norte-americano Conner Coffin já arrancou uma nota 8,77 na primeira onda que surfou, mas o australiano Julian Wilson deu o troco em alto estilo num tubão que valeu 9,5 para registrar um novo recorde de 16,33 pontos no Outerknown Fiji Pro. O californiano ficou em segundo com 15,27, que seriam suficientes para vencer as outras oito baterias disputadas até ali. Depois, o mar ficou ruim de novo e o pernambucano Ian Gouveia foi batido pelo australiano Connor O´Leary por 11,00 a 9,27 pontos.

Na sequência, Cloudbreak voltou a bombar altas ondas na melhor bateria do domingo em Fiji. O paulista Miguel Pupo surfou dois tubaços seguidos que renderam notas 8,73 e 8,77. Com elas, aumentou o maior placar do campeonato para 17,50 pontos. Só que o taitiano Michel Bourez também pegou duas ondas incríveis e saiu de dois tubos sensacionais para se tornar o recordista absoluto do Outerknown Fiji Pro, com nota 9,53 e 18,70 pontos de 20 possíveis. Aí o mar piorou novamente e o sempre favorito ao título nesta etapa, Kelly Slater, ficou em último na bateria vencida por Mick Fanning que fechou a primeira fase.

Os comissários da World Surf League acreditavam que as condições iriam melhorar mais uma vez e iniciaram os duelos eliminatórios da segunda fase. No entanto, o mar não reagiu e o norte-americano Kolohe Andino teve sorte de pegar uma onda que proporcionou uma série de manobras para tirar nota 8,00 e despachar o fijiano Tevita Gukilau por 13,50 a 4,16 pontos. A segunda bateria seria entre o campeão mundial Joel Parkinson e o brasileiro Yago Dora, que acabou ficando para a segunda-feira, com a primeira chamada às 7h em Fiji, 16h do domingo no fuso horário de Brasilia.

Por João Carvalho

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