Ítalo mantém invencibilidade nas ondas mexicana

Italo Ferreira (Crédito: @WSL / Tony Heff)Italo Ferreira (Crédito: @WSL / Tony Heff)

O medalhista de ouro, Ítalo Ferreira, atual campeão mundial liderou desde o início, mas Wade Carmichael mostrou seu “power surf” numa onda que valeu 7,33, superando as notas 6,67 e 6,63 que Italo estava computando. O australiano ficou precisando de 5,97 para assumir a ponta e conseguiu exatamente isso na onda que surfou quando restavam 10 minutos para o término da bateria.

A disputa ficou empatada em 13,30 pontos, com Wade na frente por ter a maior nota. Italo falhou na primeira tentativa de retomar o primeiro lugar. Ele pegou outra onda há 4 minutos do fim e atacou forte de backside, com rasgadas jogando água pra cima e pauladas verticais com muita raça até o fim. Os juízes deram o mesmo 7,33 da maior nota do australiano, confirmando a vitória de Italo Ferreira por 14,00 a 13,30 pontos.

“Foi uma bateria muito difícil”, admitiu Italo Ferreira. “Eu peguei umas ondas boas fazendo rasgadas fortes no outside e finalizando com manobras dinâmicas no inside, mas achei as notas meio baixas. Gostei da minha última onda e achei que fiz tudo que podia para mostrar um surfe mais dinâmico para os juízes. Mas, tudo bem, estou no jogo, estou curtindo e é sempre bom competir contra os melhores surfistas do mundo”.

Nas oitavas de final, Italo Ferreira terá pela frente o melhor surfista de todos os tempos, Kelly Slater. O onze vezes campeão mundial surfou bem para derrotar Miguel Pupo por 14,60 a 12,50 pontos, mas ainda não conseguiu vencer o atual campeão mundial, que ganhou as seis baterias que eles disputaram em etapas do CT. Na entrevista que deu na transmissão ao vivo, Slater disse que seu objetivo é ganhar estas duas últimas etapas, para entrar no grupo dos top-5 que vai disputar o título mundial no Rip Curl WSL Finals, de 9 a 17 de setembro na Califórnia.

Os dois vão brigar pela penúltima vaga para as quartas de final do Corona Open Mexico apresentado pela Quiksilver e a última será disputada por dois brasileiros, o experiente Jadson André que entrou na elite do CT em 2010 e o jovem Mateus Herdy, campeão mundial Pro Junior da WSL em 2018. Jadson tirou sua maior nota esse ano, 7,83, para despachar o havaiano Seth Moniz por 13,33 a 11,17 pontos. E Mateus fechou a quarta-feira usando os aéreos para derrotar o número 5 do ranking, Griffin Colapinto, por 14,50 a 13,80 pontos.

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