Disputa masculina pelo título mundial de surfe começa neste domingo em Pipeline

Filipe Toledo
(Poullenot / WSL via Getty Images)Filipe Toledo (Poullenot / WSL via Getty Images)

O prazo da grande final do World Surf League Championship Tour 2019, que vai decidir o campeão mundial da temporada no maior palco do esporte, tem início neste domigo, em Banzai Pipeline, na ilha de Oahu, Havaí. Os brasileiros vêm dominando o circuito nos últimos anos e chega no Billabong Pipe Masters, com três surfistas entre os cinco únicos concorrentes ao título. O potiguar Italo Ferreira lidera o ranking e tenta conquistar seu primeiro troféu de melhor do mundo. Gabriel Medina busca o tricampeonato e está em segundo, com Filipe Toledo em quarto lugar. O terceiro é o sul-africano Jordy Smith e Kolohe Andino está em quinto, com chances bem remotas. A batalha principal será mesmo entre os brasileiros.

As previsões das ondas estão boas para a semana que vem em Banzai Pipeline, mas antes será disputada a triagem para definir o terceiro adversário dos líderes do ranking. Ambos já têm outros brasileiros em suas primeiras baterias no Billabong Pipe Masters. Italo Ferreira volta a competir com a lycra amarela no sexto confronto da primeira fase, junto com o cearense Michael Rodrigues. Gabriel Medina entra antes, na quinta bateria, com o catarinense Willian Cardoso. Já Filipe Toledo está na terceira, com o também paulista Deivid Silva e o neozelandês Ricardo Christie.

O potiguar de Baía Formosa tirou a lycra amarela do Gabriel Medina duas vezes esse ano, quando venceu a primeira etapa da temporada na Gold Coast (AUS) e no bicampeonato no MEO Rip Curl Pro Portugal. No entanto, a disputa entre Italo com o defensor do título do Billabong Pipe Masters e Filipe Toledo, será quase fase a fase no Havaí. Italo é o único que fez quatro finais nas dez etapas deste ano, contra três do Medina e três do Toledo.

Italo Ferreira largou na frente, com a vitória sobre o americano Kolohe Andino no Quiksilver Pro Gold Coast, que abriu o WSL Championship Tour 2019 na Austrália. Depois, foi vice-campeão na final brasileira com Gabriel Medina no Corona Open J-Bay na África do Sul e no Quiksilver Pro France, vencido pelo francês Jeremy Flores. O potiguar fez uma “perna europeia” impecável, para assumir a dianteira na corrida do título mundial com a segunda vitória seguida em Portugal, batendo Jordy Smith com um show na final em Supertubos.

Gabriel Medina entrou na briga pelo tricampeonato mundial, com três finais consecutivas no meio da temporada. Começou com sua primeira vitória nas longas direitas de Jeffreys Bay. Na segunda, o australiano Owen Wright vingou a derrota sofrida para ele no Tahiti Pro Teahupoo do ano passado. E a terceira foi no Freshwater Pro, quando foi bicampeão no Surf Ranch, tirando a lycra amarela de Filipe Toledo, que ficou em segundo de novo. Na perna europeia, não passou das oitavas de final nos dois eventos e perdeu a liderança para Italo Ferreira.

Dos três brasileiros que vão disputar o título mundial no Billabong Pipe Masters, o único com apenas uma vitória é Filipe Toledo, que igualou um recorde histórico da etapa brasileira no Rio de Janeiro, ao conquistar o tricampeonato no Oi Rio Pro, vencendo as duas edições realizadas em Saquarema em 2018 e 2019. A outra foi Barra da Tijuca em 2015. Antes do Brasil, Filipe tinha sido vice-campeão no Rip Curl Pro Bells Beach e, depois, no Freshwater Pro no Surf Ranch, nas etapas vencidas por John John Florence e Gabriel Medina, respectivamente.

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