Samuel Igo ganhou a primeira nota 10 nos tubos da Cacimba

Samuel Igo (PB) (@WSL / Daniel Smorigo)Samuel Igo (PB) (@WSL / Daniel Smorigo)

O paraibano Samuel Igo comandou o show, surfando o primeiro tubaço nota 10 neste retorno do Oi Hang Loose Pro Contest, evento mais tradicional do surfe brasileiro, que acontece em Fernando de Noronha, após 7 anos. Ele já havia brilhado em outro tubo que valeu nota 9 para totalizar 19 pontos de 20 possíveis no quarto confronto do dia.

“Que momento especial que nem consigo acreditar, só agradecer a Deus mesmo pelo privilégio de voltar a essa ilha”, vibrou Samuel Igo, que há muitos anos mora no Rio de Janeiro. “Eu tenho uma conexão muito boa com esse lugar, muita gratidão e estou feliz demais em conseguir fazer esses dois high-scores (notas altas), feliz por estar conectado na onda. A prancha boa ajudou bastante também, mas o campeonato está só começando”.

O paraibano falou mais sobre o tubo que arrancou a primeira nota 10 unânime dos cinco juízes no Oi Hang Loose Pro Contest: “Eu estava muito atrás da onda e, quando remei nela, nem acreditei que seria tão boa, porque vi que ela ia secar muito lá na frente e eu estava muito atrás. Só que eu já tinha remado, então fui com tudo e quando dropei, a prancha projetou muito pra frente, mas vi que dava tempo de sair. As placas foram caindo e fiquei focado olhando no finalzinho do tubo, falando pra mim mesmo que ia dar certo, que ia dar certo e consegui sair amarradão. Foi demais e esse lugar é realmente incrível”.

Nessa mesma bateria em que Samuel Igo conseguiu a primeira nota máxima, a força das ondas da Cacimba do Padre também partiu a primeira prancha ao meio. Era do norte-americano Eithan Osborne, que mesmo assim se classificou em segundo lugar para a próxima fase, superando o havaiano Cole Alves e o brasileiro Daniel Ostrowski. Eithan ganhou a primeira etapa da temporada em Israel, mas já perdeu a liderança no ranking do WSL Qualifying Series para o australiano Jack Robinson, campeão do outro evento com o mesmo status QS 3000 em Pipeline, semanas atrás no Havaí.




Por João Carvalho

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