O Brasil está de volta em Sydney

Mateus Herdy (SC) (@WSL / Ethan Smith)Mateus Herdy (SC) (@WSL / Ethan Smith)

Depois de um início negativo na primeira fase, os brasileiros se recuperaram nas ondas de Manly Beach na quarta-feira e conquistaram a maioria das vagas para a terceira e última rodada de baterias formadas por quatro competidores no QS 6000 Vissla Sydney Surf Pro na Austrália. Entre os 48 surfistas de treze países que seguem na disputa do título, dezessete são do Brasil, contra doze da Austrália, três dos Estados Unidos, três do Havaí, três da França, três da África do Sul e mais sete países classificaram um surfista cada, como Miguel Tudela do Peru.

Michael Rodrigues (CE) (@WSL / Ethan Smith)

O peruano foi o último sul-americano a estrear em Sydney e conseguiu a segunda vaga na bateria vencida pelo sul-africano Michael February, com o paulista Robson Santos sendo eliminado nessa. Dos vinte brasileiros que competiram nas ondas de 3 pés da quarta-feira em Manly Beach, quatorze passaram para a fase dos 48 melhores e três já haviam garantido suas vagas na terça-feira, totalizando dezessete concorrentes ao título do segundo QS 6000 seguido na Austrália.

O terceiro dia do Vissla Sydney Surf Pro já começou com uma dobradinha verde-amarela do capixaba Rafael Teixeira e do potiguar Jadson André sobre o australiano Cooper Chapman e o japonês Shun Murakami. As duas baterias seguintes também tiveram participação dupla do Brasil, porém só um se classificou. Na segunda, o jovem catarinense Mateus Herdy passou em segundo e Hizunomê Bettero perdeu em quarto lugar.

Outro paulista foi barrado na terceira do dia, Thiago Guimarães, no confronto que o cearense Michael Rodrigues fez os recordes do campeonato, assim como no Surfest Newcastle da semana passada. O novo top da elite do CT atacou as esquerdas de Manly Beach com batidas e rasgadas potentes de backside, executadas com muita pressão sem perder velocidade para ganhar notas 8,17 e 9,60 nas duas melhores. Com elas, totalizou imbatíveis 17,77 pontos e o australiano Soli Bailey passou em segundo lugar com 13,43, contra 10,57 de Thiago Guimarães.

Por João Carvalho

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