Elétron Energy aprova parceria no Mundial de Surf

André Elétron / Foto Fabio MaradeiAndré Elétron / Foto Fabio Maradei

A primeira experiência com o surf foi mais do que bem-sucedida. Afinal, poder investir no evento mais tradicional da modalidade no País, com mais de três décadas de história, e logo num paraíso como Fernando de Noronha é uma oportunidade quase que imperdível e garantia de sucesso. Maior comercializadora independente de energia do Norte e Nordeste e com sede em Recife, a Elétron Energy patrocinou um campeonato de surf e a estreia não poderia ser melhor, na badalada etapa do WSL Qualifying series (QS), na ilha.

A parceria foi realizada por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, do Governo de Pernambuco, e o agora chamado Elétron Energy apresenta Oi Hang Loose Pro Contest teve como “palco” a Praia da Cacimba do Padre, entre os dias 11 e 16 de fevereiro. Realizada pela 16ª vez no arquipélago, a competição com status 5000 reuniu surfistas de 18 países e, entre eles o top 4 Championship Tour, Filipe Toledo, com vitória do marroquino Ramzi Boukhiam, classificado para a estreia do surf nos Jogos Olímpicos de Tóquio.

Além de apresentar a etapa, a Elétron Energy contou com uma área vip para atletas, oferecendo atendimento médico e fisioterápico, sendo um “ponto de encontro” dos atletas durante o evento, e o CEO da empresa, André Cavalcanti Rosa e Silva, garante que a experiência valeu a pena. “Foi fantástico! Foi o primeiro campeonato e estamos super empolgados. Competidores de excelente nível, organização muito boa, o pessoal do Instituto Incentiva, do Governo do Estado e da Hang Loose nos atendeu muito bem e estão de parabéns”, destacou André, durante o evento.

“Realmente, esperamos participar novamente no ano que vem e que seja um campeonato ainda melhor”, anunciou o CEO da Elétron Energy, que tem planos de estreitar ainda mais a relação com Fernando de Noronha. A empresa está em fase de tratativas com o Governo de Pernambuco e com a Administração da Ilha, para reduzir a dependência do local da geração de energia com diesel e, junto, outra contrapartida muito importante, com um projeto de agricultura associado e voltado à comunidade.

Segundo André, há conversas com a Administração da Ilha para a concessão de uma área para a construção da usina de energia solar e de um projeto de geração de alimentos, com hidroponia. “Vamos doar sementes, contratar ilhéus e doar a produção de alimentos para moradores da ilha, para a escola. Temos um projeto social associado”, fala o executivo. “Estamos negociando com o Governo duas áreas próximas ao aeroporto, uma de três hectares e outra de cinco hectares”, revelou.

O dimensionamento da usina dependerá do tamanho da área. “Se for cinco hectares, vai reduzir em 30% o consumo de diesel da Ilha e se for de três hectares, vai ser de 25%”, ressaltou André, que planeja a implantação para breve. “Como é uma construção num lugar mais remoto e tem a questão ambiental, que é mais complexa, a gente estima entre 12 e 18 meses”, avaliou.

“O Governo está super empolgado com o projeto, o secretário de Desenvolvimento econômico Bruno Schuwambach quer avançar e achamos que em breve podemos anunciar oficialmente essa parceria, o local e começar a construir essa usina para melhorar a questão ambiental na Ilha”, disse o CEO da Elétron Energy. “90% da energia que comercializamos, é de fonte renovável, eólica, hidráulica e solar, e toda a energia gerada pela Elétron hoje é renovável”, afirmou.

Além da matriz em Pernambuco, a Elétron Energy conta com filiais e São Paulo e Belém do Pará, usinas hidrelétricas na Bahia e Goiás, e a partir deste ano ampliará mais seu raio de atuação. A empresa nasceu em Recife em 2012. Dois anos depois abriu escritório em São Paulo e em 2019, em Belém, abrangendo a Amazônica, região com grande atuação. Em 2021, serão abertas filiais em Alagoas e Florianópolis.

Apesar da sede em Recife, o estado não é seu principal cliente. “Em Pernambuco, 35% do consumo de energia é sob nossa gestão. Temos outros estados que temos market share maior, como Sergipe, Alagoas e Pará. Tem estados com 80% do consumo”, relatou o jovem CEO, de 36 anos, que pretende seguir investindo e ligado ao surf. “Sempre buscamos oferecer aos clientes energia de fonte limpa e renovável, com essa vertente de preservação, e o surf tem essa ligação com o meio ambiente.

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