Confirmados em 2018

Italo Ferreira (@WSL / Tony Heff)Italo Ferreira (@WSL / Tony Heff)

O líder do ranking, Jessé Mendes, 24 anos, foi o primeiro a garantir sua classificação, em julho no QS 10000 da África do Sul. O catarinense Yago Dora, 21, confirmou a sua em setembro, com a vitória no QS 6000 das Ilhas Açores, em Portugal. Outros dois catarinenses se classificaram agora nos últimos dias do Hawaiian Pro. Willian Cardoso, 31 anos, festejou sua vaga no domingo ao passar para as oitavas de final e Tomas Hermes, 30, quando avançou para as quartas de final em sua primeira bateria na segunda-feira. A única exceção é o jovem californiano Griffin Colapinto, 19, que entrou no CT com a passagem para as semifinais.

Tomas Hermes (SC) (@WSL / Tony Heff)

“Não é um sonho, pois acho que vivo esse sonho todos os dias”, disse Tomas Hermes. “Não é um sonho me qualificar para o CT, é o resultado de um trabalho duro ao longo dos anos. Eu quero agradecer a muitas pessoas, minha família, a Vans que me patrocina. Eu acredito em mim, no meu criador, na minha esposa, que está sempre comigo. Ela não se importa com nada, acorda cedo comigo, é minha esposa, melhor amiga, treinadora. É especialmente por causa dela, que estou aqui hoje”.

Já classificado, Willian Cardoso perdeu nas oitavas de final, junto com o cearense Michael Rodrigues, que caiu da penúltima para a última posição no G-10 do QS e vai ter que defender sua vaga na Vans World Cup of Surfing em Sunset Beach. Ele foi ultrapassado por Italo Ferreira, único a entrar na zona de classificação para o CT no Hawaiian Pro, tirando o sul-africano Michael February da lista. O potiguar de Baía Formosa agora passa a figurar na relação dos top-34 para o ano que vem e é o sexto brasileiro entre os dez indicados pelo ranking do QS.

Italo fez grandes apresentações em Haleiwa Beach e não achou ondas nas quartas de final, na bateria contra Tomas Hermes e Michel Bourez. Antes, tinha vencido até o sul-africano Jordy Smith, que impediu uma dobradinha potiguar com Jadson André. O natalense de Ponta Negra ficou em 17.o lugar no Hawaiian Pro e ganhou seis posições no QS, saindo da 24.a para a 18.a colocação, ou seja, vai precisar de um ótimo resultado em Sunset Beach para entrar no G-10. Abaixo dele está o catarinense Alejo Muniz em vigésimo lugar e o 23.o é Miguel Pupo, que parou nas quartas de final e subiu da 36.a posição.

Pupo perdeu em uma das muitas baterias com participação dupla do Brasil, que acabou confirmando a classificação de Griffin Colapinto para o CT 2018, com Adriano de Souza passando em segundo lugar para as semifinais. Na terceira quarta de final, eram dois de novo e só um passou, Tomas Hermes, com Italo Ferreira sendo eliminado. As dobradinhas verde-amarelas que foram comuns no domingo, não aconteceram na segunda-feira. Nas semifinais, Wiggolly Dantas ganhou a primeira e Adriano de Souza ficou em último, depois Filipe Toledo venceu e Tomas Hermes terminou em terceiro lugar.

Foi assim também na primeira e na última bateria da segunda-feira. Na primeira, eram três brigando por duas vagas para as quartas de final e o californiano Kolohe Andino barrou Ian Gouveia e Caio Ibelli, na disputa vencida por Adriano de Souza. E na última, Filipe Toledo conquistou um título inédito do Brasil em Haleiwa Beach e Wiggolly Dantas ficou em terceiro.

Esta foi a 15ª vitória verde-amarela em etapas do WSL Qualifying Series esse ano e o ranking vem sendo liderado pelo paulista Jessé Mendes desde o mês de fevereiro, quando foi campeão do QS 6000 Australian Open of Surfing em Sydney. Foi no domingo seguinte ao da vitória do catarinense Yago Dora na final basileira com o próprio Jessé no tradicional Surfest de Newcastle, também na Austrália.

Por João Carvalho

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