Brasil rumo aos EUA

O niteroiense Gabriel Aglio, 22 anos, primeiro campeão brasileiro de slackline, e top do Circuito Mundial do esporte, se prepara para mais uma temporada nos Estados Unidos, onde competirá em três eventos: Dominion Riverrock ( 20 a 22 de maio), Evento de Slackline paralelo ao X-Games ( 2 a 5 de junho) e finaliza no GoPro Mountain Games ( 9 a 12 de junho).

Foto Divulgação

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A empreitada também visa a geração de conteúdo; e Gabriel destaca a importância de ter um evento de Slackline que se aproxime do X-Games. “Na realidade ainda não teremos o Slackline como esporte do X-Games. Um dos meus patrocinadores, a Slackline Industries, fará um campeonato paralelo ao evento e tenho certeza de que a tribo dos esportes radicais vai curtir muito. Há outros eventos bem legais. mas os X-Games são os X-Games!”, compara. Seu embarque será na próxima quarta-feira (18 de maio).

Slackline nas Cataratas / Foto Marcos Labanca

Slackline nas Cataratas / Foto Marcos Labanca

Gabriel se mantem entre os top 10 do mundo desde 2012. Nesse período, vem colecionando boas colocações na “Perna Americana”. Entre seus melhores resultados estão o titulo de campeão do “Gibbon Slacklines Jam”, em Boston, o vice campeonato no “Stride Open Dew Tour”, em Maryland, além do 3? lugar no Mundial, em Spokane, Washington. “Essa investida nos EUA sempre foi bastante produtiva pra mim e me sinto muito confortável. O público gosta do esporte e valoriza muito os atletas. É um lugar em que me sinto admirado e respeitado”, diz ele lembrando que o Mundial no Brasil, realizado em Foz do Iguaçu em 2015, foi um “divisor de águas” para o esporte.

Gabriel Aglio / Foto Marcos Labanca

Gabriel Aglio / Foto Marcos Labanca

“O Mundial no Brasil foi um divisor de águas. Hoje o Brasil é a potencia mundial do esporte e todos sabem disso”. Aglio já está planejando a proxima Copa do Mundo de Slackline, que ao que tudo indica, será realizada novamente em Foz do Iguaçu. “Ano passado o evento ( Mundial) já foi o maior evento de slackline realizado do mundo e a ideia esse ano é fazer o evento ser maior ainda”, conclui Gabriel que é um dos consultores da equipe de produção do Mundial, inclusive sendo responsável pela implementacao do modelo internacional de julgamento no Brasil.

Por Gerson Filho

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