{"id":10216,"date":"2017-07-11T17:31:46","date_gmt":"2017-07-11T20:31:46","guid":{"rendered":"http:\/\/innersport.com.br\/?p=10216"},"modified":"2017-07-11T17:31:46","modified_gmt":"2017-07-11T20:31:46","slug":"willian-cardoso-e-vice-campeao-no-qs-10000-da-africa","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/innersport.com.br\/willian-cardoso-e-vice-campeao-no-qs-10000-da-africa\/","title":{"rendered":"Willian Cardoso \u00e9 vice-campe\u00e3o no QS 10000 da \u00c1frica"},"content":{"rendered":"

O catarinense Willian Cardoso n\u00e3o conseguiu a terceira vit\u00f3ria consecutiva do Brasil nas etapas da \u201cperna sul-africana\u201d do WSL Qualifying Series. Mas, o vice-campeonato na final do QS 10000 Ballito Pro, o levou da 29.a para a segunda coloca\u00e7\u00e3o no ranking liderado por Jess\u00e9 Mendes, que j\u00e1 garantiu sua vaga na elite da World Surf League em 2018 por antecipa\u00e7\u00e3o na \u00c1frica do Sul. No s\u00e1bado, Willian s\u00f3 perdeu para o grande favorito ao t\u00edtulo em KwaZulu-Natal, o \u00eddolo local Jordy Smith, vice-campe\u00e3o mundial no ano passado. Agora, tem duas etapas seguidas na Am\u00e9rica do Sul, o QS 1000 Rip Curl Pro San Bartolo Peru que come\u00e7a na quinta-feira e o QS 3000 Maui and Sons Arica Pro Tour no Chile na semana seguinte, antes do segundo QS 10000 do ano no in\u00edcio de agosto nos Estados Unidos.<\/p>\n

A pot\u00eancia das manobras de frontside de Willian Cardoso nas direitas de Willard Beach, dizimou mais dois advers\u00e1rios no \u00faltimo dia do QS 10000 Ballito Pro apresentado pela Billabong em KwaZulu-Natal. A primeira v\u00edtima foi o portugu\u00eas Vasco Ribeiro nas quartas de final, quando o catarinense conseguiu notas 8,33 e 7,50 para vencer por 15,83 a 12,77 pontos. Depois, barrou o recordista absoluto do campeonato, Mikey Wright, por 14,00 a 10,84, somando notas 8,00 e 6,00 na semifinal com o australiano.<\/p>\n

\u201cEu sabia que o Jordy (Smith) ia vir com tudo pra vencer o campeonato e eu fiquei tentando encontrar as ondas realmente boas para supera-lo, mas s\u00f3 consegui achar uma e n\u00e3o deu\u201d, disse Willian Cardoso. \u201cMesmo assim, estou feliz pelo resultado, pois j\u00e1 fazia dois anos que eu n\u00e3o chegava numa final. O segundo lugar me coloca em uma posi\u00e7\u00e3o muito boa no ranking, mas j\u00e1 vivi isso algumas vezes e acabei n\u00e3o conquistando a vaga pro CT. Ent\u00e3o, espero obter outros bons resultados nas etapas do QS 10000 e nos QS 6000 tamb\u00e9m que ainda vem por a\u00ed, para chegar no final do ano no Hava\u00ed mais relaxado\u201d.<\/p>\n

Al\u00e9m de Willian Cardoso, mais dois brasileiros competiram no \u00faltimo dia do QS 10000 Ballito Pro, por\u00e9m foram barrados pelos sul-africanos nos primeiros duelos do s\u00e1bado. O l\u00edder disparado do ranking e j\u00e1 com vaga confirmada no CT 2018, Jess\u00e9 Mendes, perdeu por 15,33 a 12,43 pontos para Michael February. J\u00e1 Miguel Pupo deu mais trabalho para Jordy Smith e tirou a maior nota da bateria, 8,03, mas o sul-africano levou a melhor na soma das duas ondas computadas e venceu por uma pequena vantagem de 14,50 a 14,20 pontos.<\/p>\n

\"Willian<\/a>

Willian Cardoso (SC) (@WSL \/ Kelly Cestari)<\/p><\/div>\n

O resultado do QS 10000 Ballito Pro provocou quatro mudan\u00e7as no G-10. O vice-campe\u00e3o Willian Cardoso recebeu 20.000 d\u00f3lares e 8.000 pontos que o levaram do 29.o para o segundo lugar no ranking. Mas, o primeiro a entrar na zona de classifica\u00e7\u00e3o para o CT 2018 foi o norte-americano Griffin Colapinto, que subiu da 11.a para a s\u00e9tima coloca\u00e7\u00e3o com o nono lugar nas oitavas de final. Os outros dois foram os que perderam nas semifinais. Michael February pulou da 21.a para a quarta posi\u00e7\u00e3o, enquanto Mikey Wright saltou da 87.a para a 11.a e est\u00e1 fechando o G-10 porque Jordy Smith dispensa a vaga do QS.<\/p>\n

Os quatro acabaram tirando da lista o franc\u00eas da Ilha Reuni\u00e3o, Jorgann Couzinet, que caiu do quarto para o 12.o lugar no ranking, o australiano Soli Bailey, de sexto para 15.o, o norte-americano Ian Crane, de oitavo para 21.o, e o brasileiro Flavio Nakagima, de d\u00e9cimo para 14.o. O catarinense Alejo Muniz chegou a entrar no G-10 durante a semana, mas parou na quarta fase da competi\u00e7\u00e3o e at\u00e9 caiu no ranking, pois chegou em Ballito em 14.o lugar e agora \u00e9 o 18.o colocado na classifica\u00e7\u00e3o geral das 31 etapas completadas na \u00c1frica do Sul.<\/p>\n

Entre os seis que permaneceram no G-10, o l\u00edder Jess\u00e9 Mendes sai de Ballito com a vaga no CT 2018 confirmada por antecipa\u00e7\u00e3o no meio da temporada. O catarinense Yago Dora subiu do quinto para o terceiro lugar. O havaiano Keanu Asing foi de nono para sexto. J\u00e1 os outros tr\u00eas perderam posi\u00e7\u00f5es. O australiano Cooper Chapman s\u00f3 desceu uma, da s\u00e9tima para a oitava. Mas, o ex-vice-l\u00edder Alex Ribeiro e o japon\u00eas Hiroto Ohhara ca\u00edram sete. O brasileiro tinha vencido as duas etapas anteriores da \u201cperna sul-africana\u201d e perdeu na estreia em Ballito, despencando para o nono lugar. E Ohhara foi da terceira para a d\u00e9cima posi\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

Por Jo\u00e3o Carvalho<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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