Viviane Favery focada em Tóquio

O município de Ouro Preto, em Minas Gerais, recebe neste fim de semana a primeira prova de mountain bike no Brasil a contar pontos para o Ciclo Olímpico de Tóquio 2020, iniciado no último dia 28 maio de 2018 e, que encerra-se exatos dois anos depois, meses antes da Olimpíada. A competição na cidade histórica mineira é a segunda de quatro da Copa Internacional de MTB nesta temporada, disputa que tem a paulistana Viviane Favery entre as favoritas ao título da super elite feminina.

CIMTB

Em Ouro Preto, as super elites feminina e masculina terão no sábado (9) o short track (XCC), classe 3, ou seja, ofertando 10 pontos aos vencedores no ranking UCI (União Ciclística Internacional). E no domingo (10) será a vez do cross country olímpico (XCO), classe 1, que oferece 60 pontos aos campeões. A etapa faz sua estreia no calendário da CIMTB, que teve abertura em Araxá, em abril, e terá competições em mais dois finais de semana, em São Paulo e Congonhas, ambas no segundo semestre de 2018.

Será a primeira competição de Vivi Favery após um período de três semanas de treinos em Pisgah, na Carolina do Norte, nos Estados Unidos, quando esteve em contato diário com seu treinador, o norte-americano Collin Izzard. “Estou ansiosa para Ouro Preto, não somente pela prova em si, mas também por voltar para uma pista de XCO e assim ver e sentir a evolução após três semanas nos Estados Unidos durante o mês de maio”, destaca a ciclista.

Após viajar para Minas Gerais na quarta-feira (6), Vivi chega em Ouro Preto nesta quinta-feira (7), quando poderá fazer os primeiros treinos na pista da CIMTB. “Estou animada para pedalar na pista e montar um set-up para andar rápido nas subidas e nas descidas. Tive várias horas de pedal nos Estados Unidos, com alto volume, muitas trilhas e treinos técnicos, e acho que vou ganhar velocidade nesta nova pista”, finaliza a ciclista, integrante do Shimano Sports Team.

Vagas no MTB em Tóquio 2020 – De acordo com o critério definido pela UCI, a prova do Cross Country Olímpico em Tóquio terá 38 vagas, tanto para o feminino, quanto para o masculino, sendo que em cada um deles, uma das vagas é reservada para atletas do país-sede. Cada país tem direito a ter no máximo três representantes em cada gênero.

O ranking é calculado pela soma dos pontos dos três atletas mais bem posicionados de cada país na classificação individual do ranking cross country da UCI em cada ano. Ou seja, no primeiro ano soma-se os pontos dos três melhores ciclistas e no segundo também será somada a pontuação dos três, podendo mudar esses pontuadores. Em seguida, caberá a entidade responsável pelo mountain bike de cada País definir o formato da classificação entre os atletas.

Por Gustavo Coelho

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