A cidade de Mar del Plata já se prepara para voltar a receber um evento da World Surf League, com a oitava edição do Rip Curl Pro Playa Grande acontecendo novamente na Semana Santa na Argentina. A pandemia impediu a sequência do evento nos dois últimos anos e a etapa masculina e feminina do QS 1000 vai abrir a temporada 2022/2023 da WSL Latin America nos dias 13 a 16 de abril. Serão disputados na Playa Grande, os primeiros 1.000 pontos na batalha pelas vagas para o WSL Challenger Series de 2023.
O Rip Curl Pro Playa Grande é organizado pela World Surf League e pelo Biologia Club de Mar del Plata e será realizado com patrocínio da Rip Curl, Corona e Monster Energy. Os brasileiros ganharam todas as outras sete edições disputadas desde 2013. A competição feminina estreou em 2017 e a equatoriana Dominic Barona ganhou as duas primeiras, com a invencibilidade sendo quebrada pela atual bicampeã sul-americana, Daniella Rosas. A peruana e o brasileiro Matheus Navarro, estão confirmados para defenderem seus títulos conquistados em 2019.
“Estamos muito orgulhosos em receber o Tour Mundial de Surf da World Surf League em casa!”, disse Sebastian Loustau, presidente do Biologia Club e diretor do Rip Curl Pro Playa Grande. “Depois de 2 anos de pandemia, poder abrir a temporada 2022/23 no @biologiaclub é um grande desafio. Os surfistas que já passaram pela nossa cidade, mais os que se inscreveram este ano, só confirmam que o @ripcurlproar é um evento clássico do calendário mundial. É muito bom ver os atletas chegarem à Argentina quando são muito jovens e que hoje já estão no CT, então certamente Mar del Plata é uma plataforma de decolagem para a elite mundial”.
Surfistas de vários países já se inscreveram para competir no Rip Curl Pro Playa Grande, principalmente do Brasil, Chile, Peru, Uruguai e da Argentina, obviamente. Entre os homens, tem atletas do Brasil que já fizeram parte da elite mundial do CT, como Alejo Muniz e Raoni Monteiro. Do Peru, destaque para Miguel Tudela e Alonso Correa, do Chile Manuel Selman e do Uruguai Sebastian Olarte, entre outros.
Entre os argentinos, o principal nome é Leandro Usuna, único não-brasileiro a conquistar o título sul-americano da WSL Latin America, em 2016. Lele Usuna representou a Argentina na estreia do surfe nas Olimpíadas de Tóquio em 2021. Ele e Santiago Muniz são os principais candidatos para uma primeira vitória argentina na história do Rip Curl Pro Playa Grande.
Na categoria feminina, as campeãs em Mar del Plata estão confirmadas para buscar mais um título, a equatoriana Dominic Barona bicampeã em 2017 e 2018 e a peruana Daniella Rosas em 2019. O contingente de surfistas argentinas é encabeçado por Josefina Ane vice-campeã na final de 2018 e Ornella Pellizzari, semifinalista em 2018 e em 2019. Outro destaque entre as participantes é Sophia Medina, irmã do tricampeão mundial Gabriel Medina.
Como nos últimos anos, a Playa Grande oferece a possibilidade de variar o local da competição, dependendo das condições do mar. As baterias poderão acontecer no palco principal do Rip Curl Pro Playa Grande, em frente ao Biologia Club, ou no pico conhecido por Yatch. Estas são as duas melhores opções para os surfistas apresentarem o seu potencial nas melhores ondas possíveis, durante o período de realização do evento em Mar del Plata.
Junto com o Rip Curl Pro Playa Grande, será disputada a quarta etapa do Circuito Argentino de Surf. Por isso, os argentinos do país aguardam ansiosamente a chegada da Semana Santa, pois o evento é fundamental para o ano competitivo de todos. A espera termina na terça-feira, dia 12, pois no dia seguinte se inicia a janela do evento e no Domingo de Páscoa serão coroados os campeões da etapa argentina e do QS 1000 que vai abrir os rankings regionais de 2022/2023 da WSL Latin America.