Onze países vão disputar o Rip Curl Pro Argentina

Wiggolly Dantas (BRA) (@ WSL / Pierre Tostee)Wiggolly Dantas (BRA) (@ WSL / Pierre Tostee)

Um total de 95 surfistas de onze países está confirmado na sexta edição do Rip Curl Pro Argentina, que começa nesta terça-feira na Playa Grande de Mar del Plata. Dos 69 inscritos na etapa do QS 1500 masculina, treze foram divididos em quatro baterias na primeira fase, restando três vagas para completar o número de 72 participantes. No QS 1000 feminino, todas as 27 concorrentes ao título competem nos oito confrontos da rodada inicial. Além de marcar pontos no ranking mundial do WSL Qualifying Series, o Rip Curl Pro Argentina será a segunda etapa válida pelo título sul-americano de 2018 da WSL South America.

Leandro Usuna (ARG) (@ WSL / Kelly Cestari)

A primeira aconteceu duas semanas atrás no Peru e o peruano Alonso Correa e a equatoriana Dominic Barona venceram a Copa Triathlon Sport Reef Pro em San Bartolo, largando na frente no primeiro ranking regional da temporada. Dominic Barona vai defender a liderança e o título do Rip Curl Pro Argentina nesta semana, pois ganhou o primeiro QS feminino realizado em Mar del Plata no ano passado. Ela está escalada na primeira bateria com as brasileiras Marina Rezende e Ruana Vidda Silva.

Entre as 27 competidoras já escaladas, destaque para a primeira participação de uma campeã mundial da World Surf League na Argentina, a peruana Sofia Mulanovich, número 1 no CT de 2004. Ela vai estrear na sétima e penúltima bateria da primeira fase, junto com a chilena Lorena Fica, a argentina Ornella Pellizzari e a brasileira Louisie Frumento. As argentinas são maioria entre as inscritas, com nove concorrentes ao título e as principais apostas para o troféu de campeã ficar em casa são Lucia Cosoleto, Josefina Ane e Lucia Indurain.

O Brasil tem o segundo maior número de surfistas, oito, entre elas a jovem promessa Tainá Hinckel. Depois vem o Peru e Chile com três participantes cada e quatro países estarão representados por uma atleta, Equador da defensora do título do Rip Curl Pro Argentina, Dominic Barona, os Estados Unidos com Nicole Fulford, a Itália com Giada Legati e o México com Ana Laura Gonzalez. A vitória em Mar del Plata vale 1.000 pontos para os rankings do WSL Qualifying Series e da WSL South America.

Na categoria masculina, o campeão marca 1.500 pontos no ranking mundial, pois o Rip Curl Pro Argentina tem nível QS 1500 por oferecer uma premiação maior para os homens. Mas, para o ranking sul-americano, todas as etapas valem 1.000 pontos independentemente do status do evento para o WSL Qualifying Series.

Entre os 69 participantes de oito países, destaque para um brasileiro que estava na elite do CT até o ano passado, o paulista Wiggolly Dantas. Ele vai estrear na primeira bateria da segunda fase com mais dois brasileiros, Ihgor Santana e Diego Aguiar, além do vencedor do confronto que vai abrir o campeonato na primeira fase.

Outra grande atração é o argentino Leandro Usuna, que quebrou a hegemonia brasileira de títulos sul-americanos na história da WSL South America em 2016, quando se sagrou campeão. Lele Usuna está escalado na quinta bateria com dois jovens brasileiros, Pedro Dib e Fernando Junior, que será completada pelo vencedor da terceira bateria da primeira fase.

Diferente de Dominic Barona, que vai defender a liderança do ranking sul-americano no Rip Curl Pro Argentina, o peruano Alonso Correa preferiu ficar no Caribe para disputar a etapa de Barbados que acontece na mesma semana de Mar del Plata. Além dele, mais dois peruanos que estão dividindo a segunda posição também ficaram por lá, Juninho Urcia e Joaquin del Castillo.

Com isso, a liderança do sul-americano está aberta para ser disputada em Mar del Plata. Entre os que irão competir na Playa Grande, os que estão mais próximos da ponta do ranking são os brasileiros Wesley Santos e Renan Peres e o peruano Jhonny Guerrero, que estão empatados em quarto lugar com o resultado da etapa de San Bartolo, no Peru. Os três irão estrear somente na segunda fase e o primeiro a competir é Jhonny Guerrero, na 11.a bateria junto com mais dois peruanos, Adrian Garcia e Sebastian Correa.

O paulista Wesley Santos está na 14.a bateria com o também brasileiro Pedro Nogueira e dois argentinos, Nahuel Rull e Bautista De Abajo. E o Renan Peres, também conhecido por Renan Pulga, está na 16.a e última da segunda fase com o argentino Mariano Arreyes e mais dois brasileiros, Igor Moraes e Edher Reis. O Brasil tem maioria entre os 69 inscritos no QS 1500 masculino, 42 no total, contra quinze argentinos, quatro peruanos, três norte-americanos, dois chilenos, um uruguaio, um espanhol e um surfista da Nova Zelândia.

Todos já estão chegando em Mar del Plata para participar da sexta edição do Rip Curl Pro Argentina, que começa nesta terça-feira e vai até o Domingo de Páscoa. Para que a competição aconteça nas melhores condições de ondas possíveis, a XXL Sports, que organiza o evento, montou duas estruturas nos extremos da Playa Grande. O palco principal é em frente ao Biologia Club e o outro em Quba, no Yacht Club Argentino.

Organizado pela XXL Sports, o Rip Curl Pro Argentina é um dos principais eventos do WSL Qualifying Series na América do Sul. A edição de 2017 marcou o ponto mais alto da sua história, pois foi a primeira vez que a competição aconteceu nas ondas de classe internacional do Yacht, que elevou o nível do evento e o nome de Mar del Plata para o mundo.

Por João Carvalho

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