Guilherme Muller é vice-campeão na Argentina

Pódio da elite masculina no Abierto Across (Divulgação)Pódio da elite masculina no Abierto Across (Divulgação)

Guilherme Muller foi quem obteve o melhor resultado com o vice-campeonato na elite masculina, atrás apenas de Luiz Cocuzzi, durante o Abierto Across Internacional, na Argentina. “Foi um ótimo início de temporada para mim. O clima aqui em Salsipuedes, na região de Córdoba, surpreendeu todo mundo. A temperatura baixou drasticamente e fez muito frio. Nunca antes na minha carreira eu havia competido com um tempo tão gelado como foi aqui. A chuva que caiu, deixou o circuito com muito barro e bastante liso”, destacou Guilherme Muller.

Guilheme Muller após a prova (Divulgação)

“Consegui me posicionar bem e liderei após a largada, mas na segunda volta fui revezando com o atleta que seria campeão, após trocarmos alguns ataques nas últimas voltas. A meta era um top 5 e consegui ser segundo colocado, o que me deixa bastante feliz. Foi uma viagem bem produtiva e posso ver que 2018 iniciou no caminho certo. Agora é seguir trabalhando e já pensar nas próximas corridas” completou Guilherme, que tem sua bike equipada com os componentes XTR Di2 de transmissão de marchas eletrônica da Shimano.

Ainda na elite masculina, Lukas Kaufmann e Sherman Trezza, subiram no pódio, com o quinto e o nono lugares, respectivamente. Já Rubinho Valeriano estava bem na prova, quando ocupava a terceira posição, mas, perdeu as chances de brigar pela vitória com uma pneu furado na terceira volta. “Apesar de não conseguir pedalar no meu 100%, devido às condições climáticas extremas, com temperaturas baixas, vento gelado e forte e chuva, fiz uma prova muito redonda com boa pilotagem. Fiz um sólido quinto lugar, colocação muito boa pra começar a temporada somando pontos UCI e uma sensação de querer mais”, disse o suíço Lukas Kaufmann.

Entre as mulheres, Viviane Favery foi a oitava colocada, na prova vencida pela mexicana Daniela Campuzano, campeã pan-americana de 2016. “Foi uma prova super dura. Aqueci bem, mas com a mudança do tempo e a chuva na largada, acabei não iniciando bem. Essa primeira corrida do ano serviu para me acordar e mostrar como o mountain bike realmente é. Larguei mal e tive que buscar posições em seguida, agora temos trabalho pela frente, para trabalhar os pontos fracos nos treinos, visando as próximas competições”, contou Viviane Favery.

Por Gustavo Coelho

Compartilhe.