Farol de Santa Marta está novamente de braços abertos ao turismo

Farol de Santa Marta - Foto DivulgaçãoFarol de Santa Marta - Foto Divulgação

Agora, o Farol de Santa Marta está mais preparado e os moradores unidos e de maneira organizada! No Plano de Ação da Temporada de Pesca da Tainha, firmado entre Surfistas e Pescadores, uniram-se a nova Associação Empresarial do Farol e o Comitê Municipal Emergencial de Crise (CMEC) da Prefeitura.

Após a parte inicial da quarentena, onde todos foram pegos de surpresa e a região do Farol de Santa Marta estava desorganizada, com pouca estrutura de saúde e de segurança, foi necessário desestimular o turismo, momentaneamente.

Agora, após a conscientização da população sobre os cuidados com o Coronavírus, a organização e a união de força do Terceiro Setor (associações locais) com os gestores públicos, aliado às melhorias estruturais na saúde e na segurança, grande parte dos proprietários de casas de aluguel voltará a locar as suas casas, assim como as pousadas a receberem hóspedes.

A praia também está reaberta para esportes individuais, com algumas restrições para garantir uma pesca da tainha segura e dentro do que os órgãos reguladores da pesca condicionaram nesse período de pandemia.

Pesca x Surfe

No dia 1º de maio foi realizada uma ação por parte do CMEC, que marca o início da temporada de pesca. O CMEC visitou todos os comércios locais, com orientações sobre a prevenção da COVID19 e sobre o Plano de Ação da Pesca, com o apoio de carro de som, material educativo e campanha em redes sociais. Entregaram fita zebrada e uniforme para algumas pessoas da comunidade, que ajudarão a conter aglomerações durante a pesca.

O CMEC, em parceria com os órgãos públicos de segurança (Guarda Municipal, Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Ambiental e Marinha) também disponibilizou uma viatura para a temporada de pesca, com o objetivo de conter aglomerações. Haverá revezamento entre os órgãos de segurança.

O apoio ao fechamento da Prainha e da praia do Cardoso para o surfe durante a temporada de pesca recebeu o apoio da Associação Empresarial do Farol, que ajudará informando e conscientizando os seus hóspedes e clientes sobre as restrições impostas, com o objetivo de ajudar os pescadores neste momento de dificuldade ímpar na história mundial.

O surfe da praia do Cardoso será liberado apenas em grandes ondulações, quando os pescadores não conseguem pescar, proporcionando que os nossos atletas possam treinar a modalidade Surfe de Ondas Grandes, que é realizado apenas em poucas ocasiões durante o ano (não é toda hora que recebemos grandes ondulações). Esta decisão se deu ao fato de não desperdiçarmos estas grandes ondulações para o treino e consolidarmos cada vez mais a praia do Cardoso como uma das maiores e melhores Ondas Grandes do Brasil.

Um maior respeito aos pescadores durante esta temporada de pesca também está sendo solicitado para as praias da Cigana e praia Grande, onde se pede que os surfistas não entrem na água caso os pescadores estejam trabalhando no local.

As associações do Farol (surfe, pesca e empresarial) lembram que a região conta com diversas praias no seu entorno, que não são fechadas durante a temporada de pesca, trazendo um diferencial competitivo no turismo esportivo em baixa temporada, quando comparadas com grande parte das praias do resto do Estado, que fecham para o surfe nesta época.

As restrições são para evitar aglomerações

Na última Nota Pública enviada pela ASTFSM, boa parte das pessoas interpretou que as restrições foram expostas pelo possível afugentamento dos peixes pela prática do surfe.

Diante desta falha de interpretação, reforçamos que o pequeno aumento das restrições neste ano tem o objetivo de evitar aglomerações na praia durante a ação da pesca, já que a atividade é um atrativo turístico e os órgãos reguladores da atividade condicionaram a licença da pesca ao máximo de 20 pessoas trabalhando no local, devido à Covid19. Com isso, diversas famílias de pescadores já ficaram sem o seu sustento.

Se a licença da pesca for perdida por excesso de pessoas no local, diversas outras famílias pesqueiras também passarão por dificuldades, por isso esta preocupação e estas pequenas restrições.

Em nenhum momento a pauta do possível afugentamento dos peixes pela prática do surfe foi abordada em nenhuma das Notas Públicas da ASTFSM.

Cabe destacar que esta Nota Pública é assinada por dois membros da ASTFSM, pois estamos em um momento de troca de presidência, porém, não é o momento de ser chamada uma Assembleia Geral de Eleição, com o objetivo de evitar aglomeração de pessoas. Solicitamos a colaboração de todos, locais e turistas, e reforçamos que os turistas sempre são bem vindos, em épocas propícias para o turismo.

Compartilhe.