Vencedora no ano passado, Pamella Mel compete “em casa” no Rip Curl Grom Search

Foto Pamella Mel / Foto Pedro MonteiroFoto Pamella Mel / Foto Pedro Monteiro

Com a vantagem e também a cobrança de competir “em casa”, a surfista Pamella Mel quer repetir a vitória de 2019 na abertura do Rip Curl Search, nos próximos dias 25 e 26, na Praia da Ferrugem, em Garopaba/SC. No ano passado, ela venceu nesse mesmo “palco” e está confiante para outra boa performance no lugar onde treina diariamente.

O circuito para surfistas com até 16 anos de idade completa 21 anos de história e terá duas etapas, sendo que entre os mais velhos, na mirim e na feminina, os dois campeões garantirão vagas para a final internacional do evento, em 2021, em algum lugar do Mundo. Também estarão em disputa as categorias iniciante (sub14) e grommet (sub12) e as inscrições seguem abertas.

Pamella afirma que o título geral significa um grande passo na carreira, pela chance de disputar um título internacional e tradicional, que várias surfistas que estão hoje na elite já comemoraram. Sua maior rival será a paulista Sophia Medina, atual bicampeã do Circuito, segunda em Garopaba em 2019 e que virou o jogo na etapa final na Barra. “A expectativa para esse ano é ainda maior, por estar morando aqui e quero buscar o melhor resultado novamente. Competir em casa ajuda porque treino onde será a competição e daí vem a cobrança por conhecer o pico”, diz.

“É um sonho disputar essa final. Ano passado esperava o título, mas não deu e estou treinando mais forte ainda”, ressalta a surfista de 14 anos, que terminou como vice-campeã do ranking 2019, ao ficar em terceiro lugar na etapa final no Rio de Janeiro. “Tive grandes resultados na minha carreira até agora, totalizando 164 pódios, sendo 60 em primeiro lugar e a conquista que mais marcou foi o Rip Curl Grom Search aqui na Ferrugem”, conta.

Além do Rip Curl Grom Search, Pamella se destacou no CBSurf Júnior Tour, garantindo vaga para o ISA Júnior Championship, na Califórnia, e terminou como top 10 o Sul-Americano Pro-Júnior, da World Surf League (WSL), mesmo com apenas 13 anos em 2019. “O ISA foi uma experiência incrível e espero conseguir a vaga novamente esse ano, desta vez na minha categoria, porque competi na sub18. No Pro Júnior, competi somente em quatro das sete etapas e ainda sim consegui ficar entre as dez”, comenta.

Apesar dos resultados expressivos na nova geração, Pamella inicia 2020 novamente sem patrocínio. A família segue acreditando no talento da jovem menina e seus pais, Ailton e Regina, e também o irmão caçula, Nicollas, já se mudaram algumas vezes, inclusive de estado (São Paulo para Santa Catarina), investindo no sonho de chegar ao profissionalismo.

“Tínhamos grandes objetivos para esse ano, se tivesse patrocinador, mas infelizmente ainda não apareceu. Entre as metas, queria competir todas as etapas do Sul-Americano Pro-Júnior, que se torna o investimento mais alto pelo seguro a ser pago para competir fora do país”, diz a atleta, que tem apoios de equipamentos da Wet Dreams, Kadinho Shapper/ Fibras e Resinas, Protetor Brazinco, Genuine, Automotiva Ramos e Sipion Ginástica Natural.

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