Tainá termina em terceiro e Fierro vence na Austrália

Vahine Fierro (TAH) (@WSL / Matt Dunbar)Vahine Fierro (TAH) (@WSL / Matt Dunbar)

Em Kiama, na Austrália, na decisão do título mundial junior, a Jovem catarinense da Guarda do Embaú, Tainá Hinckel, não conseguiu o título, mas conquistou um resultado inédito para o Brasil. As meninas só foram incluídas no Mundial Pro Junior em 2005 e nunca uma brasileira havia chegado nas semifinais. Com apenas 14 anos de idade ainda, ela passa a ser a esperança de um primeiro título verde-amarelo feminino para os próximos anos. Na quarta-feira, Tainá se destacou ao barrar a atual campeã mundial, Macy Callaghan, nas quartas de final.

Taina Hinckel (BRA-SC) (@WSL / Ethan Smith)

As duas conseguiram notas parecidas em suas melhores ondas e a bateria foi decidida nas últimas que elas surfaram. A da brasileira foi melhor e valeu 4,70 contra 4,27 da australiana e Tainá Hinckel despachou a grande favorita ao bicampeonato mundial por 9,93 a 9,60 pontos. Nas semifinais, Tainá surfou a melhor onda da bateria contra a taitiana Vahine Fierro, porém, faltou uma outra nota um pouco maior para somar com o 6,33 recebido nessa e a catarinense foi eliminada pela nova campeã mundial por 11,67 a 9,00 pontos.

Tainá Hinckel dividiu o terceiro lugar no WSL Jeep World Junior Championship 2017 com a japonesa Minori Kawai, outra surpresa do evento esse ano. Na grande final, Vahine Fierro começou muito bem com nota 7,50 e dominou toda a bateria contra a havaiana Summer Macedo. O primeiro título mundial do Taiti em toda a história da World Surf League, foi conquistado por uma larga vantagem de 12,83 a 6,36 pontos e Vahine Fierro festejou bastante o feito inédito para o seu país conseguido nesta quarta-feira na Austrália.

“Esta é uma maneira incrível de encerrar minha carreira de Junior e para começar minha temporada 2018 no WSL Qualifying Series”, disse Vahine Fierro. “Esta foi a primeira vez que eu participei do Mundial Pro Junior e ganhar o título para o Taiti é uma coisa incrível, especialmente depois de quase perder na semifinal. Hoje (quarta-feira) foi um dia muito louco, com um monte de baterias para surfar, mas estávamos todas ansiosas por isso depois de alguns dias difíceis de ondas aqui. Essa foi a minha terceira final com a Summer (Macedo) e isso é legal, pois somos grandes amigas. Na verdade, nem consigo acreditar ainda que venci o título mundial, mas estou muito feliz”.

Por João Carvalho

 

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