Skatista Pedro Barros é prata nas Olimpíadas de Tóquio

Pedro Barros / Foto Júlio Detefon
Pedro Barros / Foto Júlio Detefon

Pedro Barros, com a medalha de prata, Luiz Francisco (4º) e Pedro Quintas (8º) escreveram definitivamente o nome do skate nacional na história das Olimpíadas. O trio da Seleção Brasileira de Park representou nas disputas desta quinta-feira nos Jogos de Tóquio (noite de quarta para quinta pelo fuso brasileiro). No dia anterior, Dora Varella (7ª), Yndiara Asp (8ª) e Isadora Pacheco (10ª) já haviam defendido as cores do Brasil.

“A gente vem lutando a nossa vida inteira. A minha sempre foi rodeada por pessoas maravilhosas, que lutaram muito para fazer da minha vida uma vida melhor. Essa bandeira, às vezes o Brasil pode estar (sendo) visto de cabeça para baixo, mas essa história do Park, o skate nas Olimpíadas, a minha história… Acho que é só para servir como um exemplo para o povo brasileiro de que está na nossa mão, depende da gente realmente para construir e fazer desse lugar que é nosso país, que é tão belo, é tão lindo por natureza, um lugar melhor. E com amor, com união, com respeito a gente consegue. Pode ser difícil. Às vezes a batalha pode ser dura. A gente cai várias vezes no chão. Mas a missão é essa. A missão é ver um amanhã melhor, é buscar um amanhã melhor”, comemora Pedro Barros.

“A gente viveu intensamente essa semana aqui. A gente chegou dois dias antes do previsto e aproveitou esses dois dias o máximo que a gente pôde para viver essa experiência única, algo que não tem preço. Então, fazer parte da final de uma Olimpíada, a primeira, poder fazer história. Acredito que eu tenha conseguido passar o amor que a gente tem pelo skate”, destaca Luiz Francisco.

“Isso é o skateboard. Você cai, levanta e na próxima chega com a cabeça erguida. Sempre procurando o melhor. Sempre procurando cada vez mais ultrapassar os seus limites. Ali na final acabei não conseguindo mandar a volta do jeito que eu quis, mas sei que eu me entreguei em todo esse tempo. Foram anos de dedicação e o trabalho não para aqui. Na verdade é só começo”, completa Pedro Quintas.

Pedro Barros / Foto Júlio Detefon

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