Silvana Lima fica na última vaga do QS para o CT 2019

Silvana Lima (CE) (@WSL / Kelly Cestari)Silvana Lima (CE) (@WSL / Kelly Cestari)

A final em Birubi Beach, do WSL Qualifying Series feminino de 2018, teve uma surpresa: a jovem australiana Macy Callaghan, 16 anos, garantiu sua entrada na elite das top-17 que vão disputar o World Surf League Championship Tour em 2019. Ela confirmou seu nome quando passou para a final australiana do Port Stephens Toyota Pro QS 6000, vencido por Nikki Van Dijk. A cearense Silvana Lima contundiu o joelho, não competiu mais esse ano, mas ficou com a última vaga na lista das seis indicadas pelo ranking do QS encerrado na Austrália.

Nikki Van Dijk (AUS) (@WSL / Smith)

Nikki Van Dijk (AUS) (@WSL / Smith)

No entanto, Silvana ainda está ameaçada de sair do G-6, caso a própria Nikki Van Dijk ou a havaiana Coco Ho, não confirmem suas permanências entre as top-10 do ranking do CT, que são mantidas na elite para o ano que vem. As duas ocupam as últimas posições neste grupo que será definido no Maui Beachwaver Pro, que fecha o CT feminino nos dias 25 de novembro a 6 de dezembro, em Honolua Bay, na ilha de Maui, Havaí.

Com a vitória no Port Stephens Toyota Pro, Nikki Van Dijk terminou em segundo lugar no ranking das 52 etapas do WSL Qualifying Series disputadas em 21 países. Ela tirou a posição da havaiana Coco Ho e a jovem norte-americana Caroline Marks ficou em primeiro, mesmo sem competir na Austrália. Como as três estão se garantindo na elite entre as top-10 do CT, o ranking do QS está classificando até a nona colocada, Silvana Lima.

A batalha por uma vaga na lista foi intensa no último dia no QS 6000 da Austrália. A última colocada no G-6 era Brisa Hennessy, que sempre competiu como havaiana e mudou de nacionalidade esse ano para representar a Costa Rica, onde nasceu. Ela travou uma disputa direta na última quarta de final com a norte-americana Sage Erickson, que poderia ultrapassa-la se vencesse essa bateria. Mas, Brisa avançou e confirmou seu nome no CT 2019 com a classificação.

ÚLTIMA VAGA – Quem também poderia entrar no G-6 era a jovem Macy Callaghan, que igualmente barrou uma concorrente direta nas quartas de final, a japonesa Mahina Maeda. No entanto, a campeã mundial Pro Junior de 2016 da World Surf League, ainda precisava passar mais uma bateria, ou seja, chegar na final do Port Stephens Toyota Pro. E ela conseguiu derrotar Bronte Macaulay nas semifinais para tirar outra australiana da lista, Keely Andrew, que não participou desta última etapa e deve perder seu lugar na elite esse ano.

Com o vice-campeonato nas ondas de Birubi Beach, Macy Callaghan terminou em quinto lugar no ranking final do QS 2018. Ela e a agora costa-ricense Brisa Hennessy, serão as duas únicas novidades no grupo das top-17 da World Surf League em 2019. No momento, elas estão tirando da elite a própria Keely Andrew e a californiana Sage Erickson, que fracassou na tentativa de se garantir na elite no último dia do Port Stephens Toyota Pro.

As outras quatro que ficaram no G-6 já fazem parte do CT e não conseguiram ficar entre as top-10, então buscaram suas permanências pelo ranking de acesso. A neozelandesa Paige Hareb terminou em quarto lugar no QS 2018 e é a primeira na lista das seis classificadas. A australiana Bronte Macaulay ficou em quinto no ranking, com a havaiana Malia Manuel em oitavo e a brasileira Silvana Lima ainda ameaçada na nona colocação.

Por enquanto, o Brasil e a América do Sul estão confirmados na disputa do título mundial de 2019 com a gaúcha Tatiana Weston-Webb, que ocupa a terceira posição no ranking principal da World Surf League. Ela ficou em 11º.o no QS e a próxima sul-americana é a equatoriana Dominic Barona, que neste ano conquistou o bicampeonato sul-americano da WSL South America e terminou em 25º lugar no ranking do WSL QS 2018.

Por João Carvalho

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