“Seleção Brasileira” desfalcada em Fiji

Yago Dora (SC) (@WSL / Kelly Cestari)Yago Dora (SC) (@WSL / Kelly Cestari)

Enquanto quatro brasileiros seguem na disputa do título do quinto desafio do World Surf League Championship tour, cinco foram eliminados na segunda-feira. Assim como Ian Gouveia, Miguel Pupo competiu duas vezes no segundo dia. Conseguiu ganhar a primeira por 12,00 a 9,23 pontos numa disputa fraca de ondas com o australiano Jack Freestone. Depois, não teve qualquer chance contra Matt Wilkinson, vice-campeão na final do ano passado com Gabriel Medina.

Miguel Pupo (SP) (@WSL / Ed Sloane)

Miguel Pupo (SP) (@WSL / Ed Sloane)

O australiano pegou todas as ondas boas que entraram na bateria para vencer fácil por 16,84 a 5,67 pontos. Pupo terminou empatado em 13.o lugar no Outerknown Fiji Pro com Gabriel Medina, barrado por Italo Ferreira no segundo duelo brasileiro nas eliminatórias disputadas na segunda-feira. O primeiro foi entre o paulista Wiggolly Dantas e o potiguar Jadson André pela repescagem. Jadson largou na frente, mas Guigui surfou um longo tubo que rendeu uma nota 8,17 decisiva para garantir a vitória por 14,77 a 12,27 pontos.

Wiggolly Dantas (SP) (@WSL / Kelly Cestari)

Wiggolly Dantas (SP) (@WSL / Kelly Cestari)

Além de Jadson André, outros dois brasileiros já haviam perdido nas baterias da repescagem que abriram a segunda-feira em Cloudbreak, o catarinense Yago Dora e o baiano Bino Lopes. O convidado da World Surf League para essa etapa, Yago Dora, até começou bem no primeiro confronto do dia, porém só conseguiu pegar mais uma onda e foi derrotado pelo australiano Joel Parkinson por uma pequena diferença de 10,66 a 10,33 pontos.

Bino Lopes (BA) (@WSL / Kelly Cestari)

Bino Lopes (BA) (@WSL / Kelly Cestari)

Na segunda bateria, os tubos começaram a aparecer e o havaiano Sebastian Zietz surfou três ondas de forma incrível contra o substituto do contundido Caio Ibelli. No melhor deles, os juízes deram 9,43. No outro, Zietz saiu do tubo já em cima da afiada bancada de corais de Cloudbreak e recebeu nota 9,00 para fazer o segundo maior placar do campeonato, 18,43 pontos, contra apenas 9,53 das duas ondas computadas por Bino Lopes.

O taitiano Michel Bourez permanecia como o recordista absoluto do Outerknown Fiji Pro, com a nota 9,53 e os 18,77 pontos que atingiu em sua estreia no domingo. Até o francês Jeremy Flores bater uma das suas marcas na melhor onda surfada em Cloudbreak nestes dois primeiros dias. Ele pegou um tubaço, saiu e entrou em outro muito difícil que terminou numa sessão muito perigosa. Um dos cinco juízes chegou a dar nota 10 para ele e a média ficou em 9,57. Com ela, Jeremy Flores despachou o americano Nat Young por 17,57 a 11,10 pontos.

Por João Carvalho

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