Renato Rezende é pódio na Copa América de Downhill

Pódio da elite masculina (Léo Shibuya/MBraga Comunicação)Pódio da elite masculina (Léo Shibuya/MBraga Comunicação)

Após o vice-campeonato do catarinense Lucas Borba no ano passado, desta vez foi o carioca Renato Rezende que esteve entre os melhores do evento. Rezende cruzou a linha de chegada na final em terceiro lugar, atrás do vencedor Gabriel Giovannini e do tcheco Tomas Slavic, vice-campeão. Já Luquinha encerrou sua participação nas quartas de final, após chocar-se com um adversário na sua bateria.

Chegada da final masculina no Ski Mountain Park (Léo Shibuya/MBraga Comunicação)

Na qualificatória, realizada no sábado (20), Renato Rezende e Lucas Borba mostraram que estavam entre os favoritos para chegar na decisão. Rezende foi um dos três pilotos a baixar a marca de 49 segundos, com 48seg887, ao lado dos finalistas Gabriel, 48seg178, e Tomas, 47seg997. Já Luquinha também foi muito bem, com o quarto tempo geral, 49seg264, entre os 32 finalistas da edição de 2018.

“Como havia oito pilotos convidados pela organização, esses já classificados para a fase eliminatória independente de tempo, no fim das contas acabei fazendo a melhor marca entre os atletas sem vagas garantidas. Ou seja, fui o número 9 na montagem das baterias de oitavas de final. Em seguida, venci as três disputas anteriores à final, oitavas, quartas e semifinal, e na decisão acabei no top 3, o que foi muito legal, porque me senti muito bem”, destacou Renato Rezende, representante do Brasil no BMX nas Olimpíadas Londres 2012 e Rio 2016.

“O downhill (DH) não é minha modalidade, ou seja, meus treinos específicos não são voltados para esse tipo de disputa, mas ela ajudou muito no meu desenvolvimento na temporada, principalmente por questões como força, resistência e técnica. Por esses fatores, foi um fim de semana muito produtivo. Foi legal, porque me senti bem com a minha bike e fiquei feliz por ser finalista. Na decisão, eu tinha minhas chances de ser campeão, mas sei que quem ficou na minha frente são dois atletas que andam bem demais no DH”, completou o atleta, que utilizou em sua bicicleta componentes de ponta, para garantir o melhor desempenho possível nas condições desse tipo de prova de gravidade.

Entre as mulheres, a catarinense Bruna Ulrich, que ficou dois anos sem competir em razão de uma lesão, venceu sem dificuldade com o tempo de 57seg103. Patrícia Loureiro foi a vice-campeã, em 1min05seg309, seguida por Mariana Lopes (1min08seg931) e Julia Cruz (1min09seg420). A tricampeã Júlia Alves, uma das favoritas, acabou caindo e saiu da prova.

Por Gustavo Coelho

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