Rayssa Leal é um dos destaques do Mundial da SLS

Foto Divulgação da skatista Rayssa LealFoto Divulgação da skatista Rayssa Leal

Rayssa Leal é hoje a mais jovem integrante da delegação de skate que deve representar o Brasil em Tóquio 2020. Aos 11 anos, ocupa a segunda colocação no ranking que classifica os atletas que disputarão a primeira edição olímpica da modalidade. Este é mais um recorde que ela sonha bater na sua já expressiva e curta carreira como skatista.

O primeiro bateu este ano, ao subir ao lugar mais alto do pódio em Los Angeles, em uma etapa da Street League Skateboarding (SLS), para se tornar a mais jovem skatista a vencer uma etapa da SLS. Presença confirmada no Mundial de Skate Street, de 18 a 22 de setembro, no Parque Anhembi, em São Paulo, ela sonha com mais. “Quero bater muitos recordes na minha carreira”, diz a jovem skatista.

Direto de Imperatriz, no interior do Maranhão, onde mora com a família, Rayssa afirma: “Não vejo a hora de competir em São Paulo e ver meus amigos e familiares torcendo por mim, fazendo a festa, aplaudindo muito. Vai ser muito legal competir em ‘casa’”. Se conquistar uma das três vagas disponíveis por país no street feminino, Rayssa disputará os Jogos de Tóquio com 12 anos de idade.

Com distribuição de 80 mil pontos, o Mundial em São Paulo é a competição com a maior pontuação no ranking olímpico. E a mais importante do calendário 2019 para quem busca a classificação. Por isso, vai reunir na cidade os principais nomes da modalidade, e, certamente, muitos atletas que estarão ano que vem brigando por uma medalha olímpica. Esta semana, os organizadores disponibilizaram um novo lote de ingressos, já à venda no site Eventim.

Rayssa chega em São Paulo dia 14. Além dela, as brasileiras Pâmela Rosa, atual líder do ranking, e Letícia Bufoni, estão entre as favoritas no feminino. Outros nomes de peso que estarão em São Paulo são a australiana Hayley Wilson, terceira do ranking olímpico, e a japonesa Aoki Nishimura, quinta. Na lista masculina, destaque para os brasileiros Kelvin Hoefler, que tem cinco títulos mundiais no currículo e atualmente ocupa a sétima colocação no ranking da World Skate, e Felipe Gustavo, 12 do ranking. No último fim de semana, em uma etapa da SLS na China, Letícia foi campeã e Kelvin ficou em segundo lugar na categoria masculina. Outro que é esperado por aqui é o maior campeão da SLS, o americano Nyjah Huston, atual líder do ranking.

Ao todo o Mundial em São Paulo vai reunir 70 atletas, entre homens e mulheres da elite do skate street, que disputarão as provas em uma pista inédita, construída exclusivamente para a competição no Pavilhão de Exposições do Anhembi. O projeto é da California Skateparks, companhia que constrói as pistas mais desejadas do mundo. E a empresa que assinará também a da competição olímpica.

Segundo Pedro Rego Monteiro, Diretor Executivo da Effect Sport, organizadora da competição que soma valiosos pontos para o ranking olímpico, o Mundial no Brasil reforça a relevância do skate nacional e proporciona aos atletas brasileiros uma proximidade maior com os fãs.

A fase classificatória será disputada nos dias 18, 19 e 20 com portões fechados. No dia 20 a pista ficará disponível para treino dos atletas pré-classificados para a semifinal. Nos dias 21 e 22 de setembro, quando serão disputadas a semifinal e a final, o evento é aberto ao público. Um novo lote de ingressos já está à venda no site da Eventim. O Pavilhão de Exposições do Anhembi tem capacidade para receber até 9 mil pessoas por dia.

A etapa final do Campeonato Mundial da Street League Skateboarding (SLS) é organizada pela Effect Sport e tem apoio da BV e da Prefeitura de São Paulo por meio da Secretaria Municipal de Turismo.

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