Paulista Phillippe Chagas é destaque na abertura do Héroes de Mayo Iquique Pro

Philippe Chagas (SP) (Foto: Nicolás Diaz)Philippe Chagas (SP) (Foto: Nicolás Diaz)

A segunda edição do Héroes de Mayo Iquique Pro foi iniciada pela etapa do QS 3000 na segunda-feira (20) de boas ondas de 3-5 pés em La Punta, com 67 surfistas de quatorze países estreando no primeiro dia do evento que prossegue até domingo no Chile. Serão quatro competições disputadas nesta semana, um QS 3000 para os homens combinado com um QS 1500 para as mulheres, ambos marcando pontos para o ranking mundial do WSL Qualifying Series e para o regional da WSL South America, além da categoria Pro Junior masculina e feminina válidas pelo título sul-americano para os surfistas com até 18 anos de idade.

No primeiro dia, foram realizadas as duas primeiras fases do QS 3000 masculino, que está sendo disputado por 127 competidores de 18 países. Foram oito baterias na rodada inicial e mais dezesseis na segunda fase, vencidas por surfistas do Brasil, Estados Unidos, Austrália, Havaí, Argentina, Japão, Nova Zelândia, Equador e Chile, com os donos da casa saindo do mar em primeiro lugar em quatro delas.

Danilo Cerda ganhou a primeira, que fechou a primeira fase, depois outra na segunda rodada, batendo o também chileno Esteban Cross e o francês Maxime dos Anjos, que se classificou em segundo lugar. Os outros chilenos que venceram baterias na segunda-feira foram Andro Goravica, Maximiliano Cross e Guillermo Satt, que derrotou três brasileiros na última do dia. Mais três chilenos farão suas primeiras apresentações na terceira rodada, que vai abrir a terça-feira, com a primeira bateria do dia começando as 8h00 em Iquique.

“Hoje (segunda-feira) eu me senti bem à vontade aqui, conseguindo pegar boas ondas para vencer as baterias”, disse Danilo Cerda. “Estou feliz por estar aqui desfrutando do campeonato e espero que as ondas sigam como está agora no restante da semana. Este campeonato é muito importante para nós, chilenos, porque estamos competindo em casa. Assim, podemos ver como está nosso nível perante os surfistas de outros países e eu estou bem focado para conseguir bons resultados tanto aqui em Iquique, como em Arica na semana que vem”.

Outro destaque da segunda-feira foi o paulista Philippe Chagas, que é de Ubatuba e há mais de 1 ano está morando na ilha de Maui, no Havaí. Ele começou bem a bateria com uma boa onda no pointbreak de direitas de La Punta, que abriu a parede para fazer grandes manobras e receber a maior nota do primeiro dia. Com o 7,00 desta primeira onda, liderou todo o confronto e o havaiano Coconut Willie avançou para a terceira fase junto com ele, eliminando o argentino Juan Ruggiero e outro brasileiro, o jovem potiguar Mateus Sena.

“Eu procurei tentar empurrar todo mundo nas primeiras ondas para eu ficar com a prioridade para escolher a onda que eu queria, porque eu já estava vendo que era aquela a boa da série e deu tudo certo”, disse Phillippe Chagas. “Eu comecei bem com um 7,00 e depois consegui administrar bem a bateria. Mas está muito difícil, porque tem muita onda que você dropa e ela some. Não tem tubos ainda, então eu sabia que ia ser nas manobras. Esta é a minha primeira vez em Iquique e quero tentar bons resultados aqui no Chile, porque são dois QS 3000 seguidos. Estou bem focado nesses dois eventos para poder me classificar para disputar os eventos mais importantes (QS 6000 e QS 10000) no restante do ano. É isso o que vim buscar aqui”.

No QS 1500 feminino, são 45 surfistas de treze países e o Chile tem a maioria das inscritas, dez no total, superando as nove peruanas, seis argentinas, quatro brasileiras, três norte-americanas incluindo a defensora do título do Héroes de Mayo Iquique Pro, Autumn Hays, duas australianas, duas havaianas, duas japonesas, duas francesas, duas porto-riquenhas, uma equatoriana, uma espanhola e uma mexicana.

Na categoria Pro Junior, que está estreando no Héroes de Mayo Iquique Pro esse ano, são 45 atletas com até 18 anos de idade de sete países, sendo 18 do Brasil, 16 do Chile, quatro do Peru, três da Argentina, dois do Equador, um dos Estados Unidos e um do Taiti. Entre as meninas, são vinte concorrentes ao título de oito nações e o Chile é maioria com sete surfistas, contra quatro do Brasil, quatro do Peru, uma da Argentina, uma dos Estados Unidos, uma do Havaí, uma do Japão e uma do México.

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