O Dia do Surfista, em Santos

Com “casa cheia”, o Dia do Surfista foi comemorado em grande estilo na quinta-feira (21), no Salão Nobre da Prefeitura de Santos. Criada pela lei municipal 2172, em 2003, pelo então vereador Fábio Nunes (hoje secretário municipal de Cultura), a homenagem tem como objetivo valorizar a história do esporte na Cidade onde o surf “nasceu” no Brasil, ainda na década de 40. Mais do que isso, reforçar o modo de vida, que virou um esporte e hoje é conhecido e admirado. Nesta edição foram quatro pioneiros reconhecidos, todos da década de 60, com destaque para o aniversariante do dia, Homero Naldinho, considerado o inventor da indústria do surf. Junto, três companheiros de viagens, da famosa “Turma do Conde do Mar”: Sergio Barros Barletta, Wanderley Paschoal, o Milica, e José Roberto Pereira Barreto Júnior, o ZeBeto.

A solenidade também fez menção ao novo campeão mundial de surf, Adriano de Souza, o Mineirinho, que não pode comparecer (devido a uma lesão na perna), mas enviou uma mensagem por vídeo e foi representado pelo assessor de comunicação, Fábio Maradei. O evento foi marcado pelo clima festivo, descontraído, como é característico em encontros de surfistas. Ainda na parte da noite, a comemoração, reunindo os quatro homenageados, foi na Cinza Store, no Gonzaga, um novo espaço, que também tem o surf como um de seus pilares. “O surf é uma grande manifestação cultural e fico feliz de ter sido o vetor dessa homenagem realizada todos os anos”, disse Fábio Nunes. “Esse é um momento de celebração da cultura do surf, do legado que vocês deixaram para a gente”, destacou o presidente da Associação Santos de Surf, Marcos Andrade, dirigindo-se aos homenageados.

Discursando pelos homenageados, Sérgio Barletta ressaltou que o surf no Brasil é dividido em duas fases: antes e depois de Homero. “Tive a honra de fazer parte de sua equipe”, falou. Para Homero, ser lembrado na Prefeitura por seu pioneirismo foi algo indescritível. “É uma surpresa tão grande saber que a gente ia se transformar numa tribo tão grande. Foi uma emoção que nunca imaginei passar”, comentou o primeiro fabricante de pranchas, que nesta quinta-feira completou 72 anos.

Compartilhe.