Neste fim de semana tem Wind Surf Experience 2017

Foto Marília KimFoto Marília Kim

O OI: Glass Apresenta Wind Surf Experience acontece desde o último dia 2 de maio e tem encerramento neste final de semana (27 e 28/05) na praia Engenho d’Água, em Ihabela, litoral Norte de São Paulo.




Este ano, o evento é patrocinado pela Owens Illinois, empresa líder no mercado de vidros, absolutamente comprometida com o meio ambiente, principalmente com as praias e o mar. O evento faz parte da plataforma Para Todos, numa iniciativa transformadora e inspiradora da revista Almasurf no paradisíaco litoral paulista. Além de clínicas com profissionais que envolvem aulas práticas, técnicas de velejo, uso correto dos equipamentos e outros detalhes desta modalidade, esta nova versão do Wind Surf Experience é mais uma celebração do esporte e da cultura de praia, com o objetivo de incluir e de formar novos praticantes de uma modalidade olímpica e que possui campeões mundiais brasileiros: Kauli Seadi, Ricardo Campello e Marcílio Browne Neto, o Brawzinho.

As inscrições são gratuitas e para participar os interessados precisam se apresentar munido de documentos e muita disposição para aproveitar essa oportunidade de iniciar num dos esportes que mais cresce no Brasil e no mundo! Interessados abaixo de 18 anos devem comparecer acompanhados de pai ou responsável. Cada uma das seis aulas por dia tem duração de 1 hora e elas acontecem às 10h, 11h, 12h, 14h, 15h e 16h.

Entre os alunos inspirados, destaque para a chilena Danila Olivares, aluna de 27 anos. Ela praticou wind surf pela primeira vez e gostou muito. “Os professores são ótimos e não achei tão difícil aprender. E ainda vi tartarugas grandes na água”, disse à reportagem da Almasurf. Os professores do Wind Surf Experience, Thiago Rodrigues, 28, e Ricardo Oliveira, 38, velejam desde pequenos e há 10 anos eles dão aulas profissionalmente de Wind, SUP, Caiaque e Veleiros.

Foto Marília Kim

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Há um ano, os dois montaram uma escolinha para atender os turistas e darem oportunidade à população local de ter o contato com a modalidade e fazer um trabalho que desmistificando o esporte, com o objetivo de tirar a imagem elitista, devido ao alto custo dos equipamentos. “Apoiamos essa iniciativa que leva o Wind Surf para quem tem vontade de aprender ou de se aprofundar na modalidade”, diz Thiago Rodrigues. Segundo o professor, ele e o seu parceiro “não tiveram a mesma oportunidade”. Portanto, ele afirma ser muito importante o aspecto social do programa, que dá a oportunidade de qualquer pessoa praticar a modalidade. “Por isso valorizo muito esse tipo de iniciativa, pois ela vai de encontro ao meu pensamento sobre o esporte”, explica.

Todo o equipamento é fornecido pela organização do evento. Portanto, é só chegar e começar os treinos imediatamente para uma experiência inesquecível!

Windsurf Experience ao sabor do vento Durante o evento acontece ação conscientizadora sobre este desafio, aproveitando cada aula para transmitir um alerta sobre a necessidade de cada um ser atuante na preservação da natureza. No ano passado, o paraíso de Ilhabela, no estado de São Paulo, recebeu aulas gratuitas de Wind Surf, com presença do campeão mundial Marcílio Browne, o Brawzinho. Com duas etapas no primeiro semestre de 2016, o Windsurf Experience foi mais uma iniciativa da Almasurf para promover inclusão pelo esporte e transformar a experiência única de estar no mar numa prática saudável e permanente, totalmente integrada ao dia a dia de atividades esportivas.

OI: Glass apresenta Wind Surf Experience é uma realização da Associação de Karate Kyokushin Oyama Morumbi, com apoio da Revista Rolling Stone e da Prefeitura Municipal de Ilhabela.

Foto Marília Kim

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História do Wind Surf: A modalidade encontra seu vulcão criativo na costa norte de Maui, no Hawaii, região de altos ventos em frente ao Beach Park de Hookipa, com um grupo de precursores capitaneados pelo espetacular Robbie Naish . A modalidade também enfrenta altos e baixos no final dos turbulentos anos 1980 e 1990, mas é um esporte organizado e bem estruturado na Europa e principalmente no Hawaii. O esporte é organizado pela Confederação Brasileira de Vela e Motor, mas existem também a Associação Brasileira de Windsurf, que atua de forma mais específica na regulamentação e na promoção da modalidade no país.

No Brasil, destacam-se algumas localidades para a prática do windsurf, tais como: Vitória e Guarapari, no Espírito Santo; Búzios e Araruama, no Rio de Janeiro; Praia de Búzios e São Miguel do Gostoso, no Rio Grande do Norte; Rio Grande, Tapes e Osório, no Rio Grande do Sul; Ilhabela, em São Paulo; Ibiraquera, Balneário Camboriú e Florianópolis, em Santa Catarina; Fortaleza e Jericoacoara, no Ceará; Três Marias, em Minas Gerais e a Lagoa dos Ingleses, em Nova Lima.

E a maior atração é o looping, o movimento mais arriscado, que consiste em usar as ondas como trampolim para se lançar e, em seguida, dar uma cambalhota de 360 graus sobre si mesmo e voltar à água na mesma posição anterior. Alguns atletas conseguem fazer o double-loop: duas voltas no ar antes de voltar à água. Algumas competições desta categoria são indoor. O windsurf indoor é realizado em tanques rodeados por potentes ventiladores em ginásios de grande porte.

Os velejadores brasileiros Kauli Seadi, Ricardo Campello e Browzinho já foram campeões na categoria jump, sendo alguns dos grandes nomes da modalidade em nosso país.

Raio X do esporte O equipamento de windsurf é formado por vários itens: Mastro: monta e dá forma à vela; Retranca: é a interface entre a vela e o praticante, permite que este direcione e segure a vela; Vela: permite capturar a força do vento e fazer com que a prancha se desloque; A vela pode ter vários tamanhos, desde medidas pequenas, como, por exemplo, (3.0m²), médias (7.0m²) e grandes (12.5m²), bem como formatos de acordo com a modalidade (ondas, regatas, etc); Pé de mastro: peça móvel que liga o mastro à prancha e permite que este se mova em todas as direções; Quilha: encontra-se fixa na parte inferior da popa da prancha e permite que a prancha se desloque na direção que desejada. Sem quilha a prancha fica sem controle e não é possível deslocar-se de forma perpendicular ao vento; Patilhão: nas pranchas de aprendizagem é comum existir um patilhão a meio da prancha à semelhança dos barcos de vela, que aumenta a estabilidade e facilita a aprendizagem, nomeadamente do velejo em bolina (contra o vento).

Foto Marília Kim

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Prancha: é ela que faz o interface entre o praticante de windsurf e a água. Existem diferentes tamanhos e tipos de pranchas, sendo classificadas de acordo com o seu volume (em litros), largura e tipo de modalidade (ex:ondas, regatas etc); Alça ou Footstrep: encontram-se fixos à popa da prancha para o praticante colocar os pés quando a prancha está velejando em alta velocidade; Trapézios: encontram-se fixos à retranca de forma a permitir a utilização do arnês; Arnês: equipamento vestido pelo praticante e que permite utilizar o peso corporal, transmitindo-o à retranca através do trapézio. Desta forma, não é necessário fazer tanta força com os braços; Extensor: deixa a vela esticada quando o mastro não tem o comprimento necessário para a vela.

OI: Glass Apesenta Wind Surf Experience 2017
Praia do Engenho D’Água – Rua Pedro de Paula Morais, 1152, Ilhabela, São Paulo
Horário: das 9h às 17
Data: 2 a 28 de maio
Informações: Alceu Toledo Junior
Tels: (11) 95604-2245 e (11) 3744-3711

Por Alceu Toledo

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