Maui and Sons Arica Pro Tour fecha baterias

El Gringo (Foto: Rodrigo Zabala)El Gringo (Foto: Rodrigo Zabala)

Após a triagem com surfistas locais nos tubos de El Gringo o Maui and Sons Arica Pro Tour definiu todas as baterias e os surfistas Danilo Cerda e Gustavo Dvorquez ganharam as duas vagas para entrar no evento principal do QS 3000.

Em tubos profundos passando dos incríveis 3 metros de altura, formando bem próximos da bancada de rochas de El Gringo, Danilo Cerda surfou um tão perfeito que arrancou nota 10 dos juízes. Gustavo Dvorquez, que também pegou belos tubos nas esquerdas de El Gringo e o melhor entrou na casa dos 9 pontos.

A etapa do QS 3000 do campeonato de surfe mais antigo da América do Sul fora do Brasil, será disputada na última semana deste mês, de 28 de maio a 2 de junho na Ex Isla Alacrán, em Arica, no Chile.

Agora, o limite de 112 participantes está completo, com surfistas de dezenove países disputando o título na edição histórica de 10 anos da etapa do WSL Qualifying Series que estreou em 2009 com vitória de Gabriel Villaran na final peruana com Alvaro Malpartida. A maioria dos inscritos para desafiar os tubos de El Gringo esse ano é do Brasil com 33 surfistas, contra doze do Chile, mesmo número de concorrentes do Peru e da Austrália.

“As baterias eram de uma hora de duração, então tinha muito tempo para escolher uma boa onda e foi o que eu fiz”, contou Danilo Cerda, que foi o chileno mais bem colocado no Maui and Sons Arica Pro Tour do ano passado. “Eu consegui pegar um tubaço muito grande e perfeito, que me garantiu o primeiro lugar. Estou feliz pela vitória e sigo treinando bastante para o evento. Eu quero tentar superar a minha quinta colocação do ano passado e não vejo a hora do campeonato começar”.

O outro classificado para o evento principal do campeonato que completa 10 anos de história nos tubos desafiadores de El Gringo, também é local de Arica. Gustavo Dvorquez é mais um jovem talento do surfe chileno que conhece muito bem os melhores caminhos para ter sucesso na onda que é até chamada de Pipeline Latino, pela força e perfeição dos tubos, comparando com os da famosa praia do Havaí.

“Nós chegamos cedo aqui, a maré estava alta, então tivemos que esperar baixar um pouco para os tubos ficarem mais perfeitos”, disse Gustavo Dvorquez. “Felizmente, o mar ficou épico, com séries enormes e todos os chilenos que competiram, mostraram um bom nível para vencer. Eu consegui entrar direto no evento principal e não quero apenas focar em competir e passar baterias, mas me dedicar para melhorar cada vez mais o meu surfe em El Gringo. É uma onda que eu conheço bem, então quero aproveitar isso para buscar um bom resultado, mas a vontade é sempre de vencer em casa”.

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