Lucas Borba é um dos favoritos na escadaria de Santos

Lucas Borba na escadaria de Santos (Rodrigo Philipps / Divulgação)Lucas Borba na escadaria de Santos (Rodrigo Philipps / Divulgação)

O piloto catarinense Lucas Borba está entre os favoritos ao título da 16ª edição da Descida das Escadas de Santos, tradicional prova de Downhill Urbano (DHU) realizada neste fim de semana no Morro do Pacheco. Vice-campeão em 2016, apenas nove centésimos de segundo atrás do eslovaco Filip Polc, Luquinha – como é conhecido – tem chance de por fim a um jejum de nove anos sem título de um brasileiro na corrida. O último ciclista do País a vencer a disputa foi Wallace Miranda, bicampeão em 2008 e 2009. De lá para cá, Polc triunfou em seis oportunidades, enquanto Mario Jarrin (EQU) faturou em 2011 e Javier Guijarro (ESP) é o detentor do título na atualidade.

“Nesta tradicional prova sempre há brasileiros batendo na porta. Wallace Miranda, Gabriel Giovannini, Silvio Felix. O Wallace já foi campeão em duas edições, entre outros brasileiros também em anos anteriores. Esse tipo de desafio sempre nos faz crescer. Os pilotos estrangeiros são fortes e só temos a ganhar com o alto nível, porque vamos competir ainda com mais vontade de sermos rápidos, usando técnicas novas”, conta Luquinha, que utiliza o grupo Shimano Saint na sua bike de downhill.

“Conheço os atletas estrangeiros confirmados. O Mario Jarrin é um nome tradicional no evento e já foi campeão anteriormente. Ele sempre está ali, entre os melhores. O chileno Pedro Ferreira acredito que é a primeira vez em Santos. Um cara muito bom, já teve vitórias em várias provas tradicionais de DHU em outros países. E, por fim, teremos os espanhóis, que detêm o título atualmente. Sempre são fortes, por toda a excelente estrutura com que contam lá na Europa”, complementa o ciclista integrante do Shimano Sports Team.

A prova na Baixada Santista reunirá os melhores pilotos do País e do mundo. Participam da corrida 80 competidores de cinco diferentes nacionalidades: Brasil, Chile, Colômbia, Espanha e Equador. A pista que será percorrida pelos pilotos conta com extensão de 600 metros e um total de 514 degraus, repleta de obstáculos e adrenalina. O desnível do trajeto é de 143 metros, o que equivale a um prédio de 45 andares.

“O DHU de Santos sempre é esperado por todos nós, tradicional e muito conhecido. É uma prova de nervos, difícil, e com vários atletas com bastante vontade e gás para esse desafio. É uma corrida única, percurso único. Temos que treinar e nos adaptarmos com algumas situações parecidas, porém, não conseguimos nada muito semelhante como as escadarias do morro do Pacheco. É uma prova complicada, mas sempre vamos para dar o melhor possível”, avalia.

Por Gustavo Coelho

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