Léo Casal é um dos destaques na abertura do Hang Loose Surf Attack

Leo Casal Hang Loose Surf Attack Maresias / Foto Munir El HageLeo Casal Hang Loose Surf Attack Maresias / Foto Munir El Hage

Em grande fase e vindo de resultados importantes como as vitórias no WSL Pro Júnior no Chile e no CBSurf Júnior Tour, na Bahia, o catarinense Léo Casal é um dos destaques na abertura do Hang Loose Surf Attack. O mais tradicional campeonato de base do País terá início nos dias 28 a 30 deste mês, na Praia de Maresias, em São Sebastião/SP, e apesar de ser válido pelo ranking paulista, atletas de vários estados participam.

Os catarinenses já têm uma relação antiga com o evento, desde os anos 90 e Léo Casal aparece como mais um nome de ponta. O surfista que completou 15 anos nesta segunda-feira (17), sabe da relevância do Hang Loose Surf Attack, citando nomes como Gabriel Medina, Adriano de Souza e Filipe Toledo, entre outros, que já conquistaram títulos nessa disputa quando iniciavam suas carreiras, e também quer prestigiar seu patrocinador, a Hang Loose.

“Esse campeonato tem uma importância muito grande na minha carreira, pois é altamente competitivo, pode onde já passaram vários atletas que estão e estiveram no Championship Tour. Além disso, é meu patrocinador principal e me sinto como se estivesse em casa”, comenta o atleta, deixando de lado uma possível pressão por competir no evento do patrocinador. “Apenas tenho a responsabilidade de representar da melhor forma possível uma das marcas mais tradicionais do surf brasileiro e mundial”, ressalta.

Além do Hang Loose Surf Attack, Léo tem dois grandes objetivos em 2019, as etapas do Pro Júnior da WSL South America, querendo seu lugar no Mundial da categoria, e o título do Circuito da Confederação Brasileira de Surf, visando vaga para o ISA World Junior Championship, na Califórnia. Começou muito bem, com vitória no Pro Júnior em Iquique, no Chile, em maio, e agora com o primeiro lugar na sub16 e o segundo – por uma diferença mínima de 0,15 ponto – na sub18 no CBSurf Júnior Tour, em Itacaré, na Bahia. “Também fui 17º colocado no QS 3000 de El Gringo (Chile)”, complementa.

Ele considera os meses que viveu na Austrália, no ano passado, como um divisor de águas para sua evolução. “Nossa, foi uma experiência e tanto. O Marco Polo, que é ex-atleta do CT, nos passou essa visão, o Paulo Kid concordou com a ideia e a Hang Loose não mediu esforços para nos proporcionar a logística”, conta. “Ajudou a desenvolver meu surf em point breaks, como Snappers, Currumbin Lennox Head e Bells. E também teve a viagem para Mentawaii para completar”, complementa.

Para a etapa inicial em Maresias, Léo fica mais do que à vontade. Além de chegar em grande fase e de se sentir em casa, classifica a onda da badalada praia paulista como uma das três prediletas. “Gostaria de morar”, confessa rindo, lembrando seu melhor momento até hoje no Hang Loose Surf Attack. “Foi a vitória em Itamambuca, Ubatuba”, revela.

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