Jéssika Matos, a Moah, busca vitórias no Aloha Spirit, em Brasília

Jéssika Mattos / Foto DivulgaçãoJéssika Mattos / Foto Divulgação

Na abertura do festival, em Ilhabela, ela mostrou estar em grande fase, chegando no mesmo sprint das vencedoras. Foi a terceira colocada tanto na prova longa quanto na técnica e agora, a paulista Jéssika Matos, a Moah, compete mais do que animada para a 2ª etapa do Aloha Festival. A nova disputa será realizada de 21 a 23 deste mês, no Lago Paranoá, em Brasília, também valendo pelo ranking brasileiro da modalidade.

Atual campeã brasileiro de Race Técnico e vice overall e vindo de vitória na etapa do Paulista, Moah diz estar animada para competir no Distrito Federal e conta da antiga e grande relação com o Aloha Spirit. “Me sinto em grande fase, mas ainda não estou na melhor. Costumo dizer que estou em evolução. Estou bem animada para Brasília, principalmente porque a prova longa vai valer para o Brasileiro”, comenta.

“Vou para brigar pela vitória. Sei que não será fácil, pois teremos grandes atletas, como a Lena Ribeiro e a Aline Abad, mas estou bem focada”, reforça. “Competir no Aloha é sempre emocionante. Gosto muito desse evento. Não estou acostumada com favoritismo, mas é um fator motivador, me deixa com mais vontade de dar o meu melhor”, afirma a atleta, lembrando seu início no SUP.

A primeira prova foi em 2014, justamente no Aloha, com o segundo lugar na Fun Race. “Isso me motivou a continuar. Acho que o Aloha é um grandioso festival, com uma energia sensacional e sua missão é essa, motivar cada vez mais pessoas”, elogia a atleta, que também foi a terceira no Brasileiro de Sprint em 2018, vice na mesma categoria em 2017, sexta colocada na prova Race Técnico no Panamericano e sétima melhor do Mundo na disputa de Sprint no ISA Games, na China, ambas no ano passado.

“Eu não escondo de ninguém que prefiro as provas técnicas, curtas e explosivas, mas tenho tido uma afinidade maior na longa distância”, revela Moah, que no Aloha Spirit, em Ilhabela chegou a liderar a prova longa e terminou em terceiro chegando “colada” com as duas primeiras, Lena Ribeiro e a norte-americana Fiona Wylder. “Foi sensacional. Estava determinada a dar meu melhor, mas realizar a prova chegando lado a lado com duas remadoras que admiro muito e que são referência, foi um dos dias mais felizes que tive no esporte”, conta.

Além do SUP, Moah pratica a canoa e já foi campeã brasileira de V1 e vice sul-americana em 2015. O início das duas modalidades foi em 2013, quando seu marido dava aulas em um projeto. Um mês depois já estava competindo com uma prancha emprestada em Santos e meses depois no Aloha em Ilhabela. “Antes de remar, competi corrida de aventura por seis anos. Sempre surfei por lazer e fazia escalada em rocha”, diz.

“Desde a infância sempre fui uma atleta competitiva, fui lutadora de taekwondo por dez anos e jogadora de futsal”, lembra a competidora, que mora em Itanhaém, no litoral sul de SP, está com 35 anos e tem esse apelido Moah desde 2005. “Foi por causa de uma personagem de novela. A Aline Moraes interpretava uma surfista e amigos do trabalho viram semelhanças e acabou pegando”, recorda.

Junto com o SUP, o Aloha Spirit em Brasília contará com provas de va’a, as canoas havaianas ou polinésias, surfski, paddleboard, surfski, natação em águas abertas, apneia estática e waterman (natação, SUP e paddleboard). Também são realizadas várias ações socioambientais, culturais e educativas e o Festival Aloha de Cinema, com sessões gratuitas.

Há, ainda, a realização das rodas de discussão sobre a defesa do meio ambiente, remetendo ao tema central do Aloha Spirit 2019, “A Simbologia da Água”. As inscrições seguem abertas e devem ser feitas no site oficial do evento com os atletas podendo optar por uma ou mais provas.

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