Jadson supera e avança em Fiji

Jadson André (RN) / Foto CestariJadson André (RN) / Foto Cestari

Os tubos que todos sempre desejam surfar em Cloudbreak, onde acontece o Fiji Pro 2016, quinta etapa do WSL, começaram a aparecer na terceira bateria, com participação dupla do Brasil. Mas os três tiveram suas chances e Jadson André achou duas boas ondas para passar por dentro dos canudos e tirar duas notas na casa dos 7 pontos para derrotar o campeão mundial Gabriel Medina e o australiano Stu Kennedy por 14,60 pontos. Medina venceu o Fiji Pro em 2014 e tentou os tubos, arriscou os aéreos, mas acabou em último com 12,26 e o australiano ficou em segundo com 12,67, computando a maior nota da bateria, 7,50.

“Essa bateria era muito importante para mim”, disse Jadson André, que se machucou na Austrália e chegou em Fiji numa incômoda 34ª posição no ranking. “Como todos sabem, eu tive um começo de ano fraco por causa da minha lesão no tornozelo, que me tirou da etapa de Margaret River e talvez nem deveria ter competido no Rio para me recuperar melhor, mas eu queria surfar na frente da minha família e da torcida brasileira. Só que a contusão piorou, então tenho trabalhado na recuperação com minha equipe e os médicos. Eu não estou 100% ainda, mas fiz a minha melhor bateria do ano. Estou me sentindo ótimo e é incrível estar de volta a Fiji”.

Nas disputas seguintes, mais dois cabeças de chave foram derrotados. O havaiano Keanu Asing foi a grande surpresa do dia. Ele ainda não tinha passado nenhuma bateria esse ano e quebrou o tabu batendo o número 1 do Jeep WSL Leader, Matt Wilkinson. O australiano só conseguiu surfar duas ondas que somaram 12,56 pontos e Asing totalizou 13,04. Outro australiano terminou em último, Josh Kerr, com 10,26. Wilko vai ter outra chance de continuar defendendo a lycra amarela no segundo duelo da segunda fase, contra o brasileiro Alex Ribeiro, que agora é o único dos top-34 que não venceu nenhuma bateria na temporada 2016 do WSL Championship Tour.

Por João Carvalho

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