Gideoni Monteiro e Fernando Louro abrem o Shimano Fest

Shimano Fest Convida (Divulgação / Shimano)Shimano Fest Convida (Divulgação / Shimano)

Durante cerca de duas horas, os atletas olímpicos Gideoni Monteiro e Fernando Louro contaram suas histórias no esporte em um agradável bate-papo com jornalistas e entusiastas da bike. O evento visa a divulgação do Shimano Fest 2017, marcado para 14 a 17 de setembro, no Jockey Club de São Paulo. Gideoni Monteiro e Fernando Louro falaram sobre suas experiências em olimpíadas, enquanto Gideoni competiu na Rio 2016, Louro esteve em Moscou 1980, Seul 1988 e Barcelona 1992, abordando o cenário da bicicleta nos dias atuais e também na época auge de Louro, entre os anos 80 e 90, comentando as principais competições nacionais, como a Nove de Julho, e a estrutura dos velódromos no País. Ambos falaram da evolução do esporte, destacaram também os avanços da suplementação esportiva.

Shimano Team com os atletas olímpicos / Foto Divulgação / Shimano

Shimano Team com os atletas olímpicos / Foto Divulgação / Shimano

Quem abriu o evento foi Fernando Louro, que analisou o cenário atual do ciclismo de pista. Ele havia sido o último brasileiro a competir no velódromo olímpico, em 1992 na Espanha, antes de Gideoni fazer história na Rio 2016, com o 13º lugar na omnium. “O ciclismo de pista tem tudo para dar certo, mas infelizmente, por alguma razão que eu não sei explicar, o esporte ficou tanto tempo sem um representante. Podiam fazer uma análise do quanto benéfica é a modalidade e o quanto de medalhas são disputadas em Jogos Olímpicos, por exemplo, algo muito importante na pontuação geral da principal competição esportiva do mundo”, contou Louro. Feliz pela oportunidade de estar ao lado de Fernando Louro, Gideoni agradeceu o convite, além de falar da experiência inédita em sua vida de competir uma Olimpíada. “Para mim foi um prazer estar no Shimano Fest Convida escutando as histórias do Louro e podendo contar um pouco da minha. É legal conhecer o passado do ciclismo e saber que só cheguei até aqui, porque tiveram pessoas que batalharam muito também antes de mim. Ser o sucessor do Louro e da geração dele é bem bacana. Me orgulho disso e espero fazer minha parte, ajudando as novas gerações”, enalteceu Gideoni Monteiro.

“O ciclismo de pista é um esporte que do começo ao fim você segura o fôlego, para guardar para a chegada, ou por exemplo em uma prova de eliminação, em que a cada volta o último saí e você fica na dúvida do que fazer e do que vai acontecer, ou seja, emoção do começo ao fim”, explicou Gideoni. “Participar de uma Olimpíada em casa foi muito gratificante. Competir no Brasil e ter o carinho do público, foi algo especial. Vi isso em todos os esportes. O brasileiro transformou o Velódromo em um estádio de futebol, então foi bem bacana. A Rio 2016 foi uma grande oportunidade de mostrarmos que não existe apenas um único esporte no País, mas sim vários outros que também são bem legais de assistir ou praticar”, finalizou o ciclista radicado em Indaiatuba.

Sobre o Shimano Fest – Em 2010, a Shimano teve a iniciativa de promover um evento ao ar livre, incentivando o contato das pessoas com o mundo da bicicleta e da pesca. Uma celebração do esporte, reunindo famílias e atletas profissionais de diferentes países. Nas sete primeiras edições reuniu mais de 75 mil pessoas, confirmando a aceitação do público e das marcas e despertou o interesse de diversas cidades brasileiras. Em 2017, chega ao terceiro ano consecutivo em São Paulo, cidade que está desenvolvendo uma estrutura cada dia mais propícia para a mobilidade urbana via bicicleta. Após a primeira edição em Santana de Paranaíba, o Shimano Fest foi realizado entre 2011 e 2013 em Mogi das Cruzes, e em Sorocaba, em 2014.

Por Gustavo Coelho

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