Chloé é vice-campeã mundial de Longboard

A carioca Chloé Calmon subiu mais um degrau no pódio, mas o sonho do título mundial de Longboard da World Surf League foi outra vez adiado na China. No ano passado, a brasileira ficou em terceiro lugar nas semifinais e agora conseguiu o vice-campeonato na decisão contra a norte-americana Tory Gilkerson. “Este não era o resultado que eu queria”, lamentou Chloé Calmon. “Eu fiquei muito nervosa nessa bateria, porque eu sabia que a Tory (Gilkerson) vinha surfando muito bem durante todo o evento. Acho que o nervosismo tomou conta de mim e eu não consegui me acalmar em nenhum momento. Estou chateada, mas acho que me deu mais vontade ainda de voltar no próximo ano para tentar o título de novo. Tenho que aprender com meus erros e acredito que tudo acontece por uma razão, então hoje (sábado), obviamente, não era o meu dia”.

Tory Gilkerson (EUA) / Foto Bennett

Tory Gilkerson (EUA) / Foto Bennett

A brasileira era apontada como favorita ao título, pelas grandes apresentações nas ondas de Riyue Bay durante todo o campeonato na China. “Esse título significa muito para mim”, vibrou Tory Gilkerson. “Foi uma bateria muito estressante e eu estava realmente empolgada para conseguir uma nota boa naquela onda no final (8,13), ficando um pouco mais difícil para a Chloé (Calmon). Eu tenho trabalhado bastante para manter a calma nas baterias e acho que isso realmente me ajudou esse ano. Surfar contra as melhores longboarders do mundo é uma honra e eu coloquei muita pressão sobre mim mesma para chegar a este nível, então ganhar o título mundial é uma coisa incrível”.

O título mundial valeu um prêmio de 8.000 dólares para Tory Gilkerson, enquanto Chloé Calmon ganhou 4.000 dólares pelo vice-campeonato. As semifinalistas Justine Mauvin e Alice Leimogne, ambas da Ilha Reunião, receberam 2.100 dólares pelo terceiro lugar. Outras duas surfistas da América do Sul participaram do Jeep World Longboard Championship na China, mas a brasileira Atalanta Batista e a peruana Maria Fernanda Reyes não conseguiram vencer nenhuma bateria e ficaram em 13.o lugar, com 1.000 dólares pelas participações no evento.

Por João Carvalho

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