Cholé Calmon / Foto Latinwave.cl
Líder do ranking mundial de longboard, a brasileira Chloé Calmon foi destaque no terceiro dia de disputas do surf nos Jogos Pan-Americanos de Lima, na última quarta-feira (31), em Punta Rocas. A surfista avançou para o round 3 e tem as melhores performances da categoria, confirmando o favoritismo à medalha de ouro. Também nos pranchões, Wenderson Biludo segue firme e também está na terceira fase. Já no stand up paddle (SUP) wave, Nicole Pacelli passou em primeiro lugar para o round 2.
Já no surf (pranchinha), o Time Brasil teve suas duas primeiras baixas. Robson Santos foi superado pelo argentino Santiago Muniz, campeão mundial pela International Surfing Association (ISA), pela diferença mínima de 36 centésimos (11,46 a 11,10), na repescagem 2, enquanto que Karol Ribeiro foi derrotada pela chilena Jessica Anderson, na mesma fase.
Sem os dois, a equipe brasileira segue com chances de garantir seis medalhas. Além de Chloé, Biludo e Nicole, que seguem nas chaves principais, Luiz Diniz está na repescagem do SUP wave e na sexta-feira (2) Lena Ribeiro e Vinnicius Martins disputam as vitórias no SUP race.
Nas apresentações desta quarta-feira, Chloé foi muito bem, garantindo a maior média da categoria até o momento, 14,66, repetindo a performance de sua estreia. Das quatro maiores notas na longboard feminina até o momento, três são da brasileira, com 8,33 e 8, as duas melhores.
“Estou muito feliz de ter passado, as condições estavam difíceis, o mar estava grande, balançado, mas eu mantive a calma lá dentro e focada na minha estratégia. A primeira onda estava balançada e achei que ia levantar voo e na outra consegui encaixar o hang ten. Mais um passo dado e a energia do time aqui está incrível, todo mundo torcendo a cada onda e seguimos com foco todo para os próximos rounds”, comemorou Chloé.
Também na quarta-feira, a torcida brasileira teve um importante reforço com o embaixador do Brasil no Peru, Rodrigo de Lima Baena Soares, convidado pelo presidente da Confederação Brasileira de Surf, Adalvo Argolo e que conheceu a Casa Surf, montada pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) em Punta Rocas e toda a sua estrutura, bem como acompanhou as disputas. Junto também estava o gerente da WSL na América Latina, Xandi Fontes.