Brasil foi a maior representatividade do skate feminino em seminário, em Roma

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Com três representantes, o Brasil foi o país com maior presença em um curso histórico da World Skate sobre igualdade de gênero no esporte. Pela primeira vez, um seminário com a temática foi promovido pela entidade exclusivamente com participantes mulheres. Renata Paschini, Jéssica Florêncio e Larissa Carollo estiveram em Roma (Itália), na última semana (entre os dias 14 e 18 de maio), para representar o skate feminino brasileiro.

“Esse curso foi muito importante para provar que o mundo está preocupado com a igualdade de gênero e trabalhando com responsabilidade e respeito para torná-la realidade. Pontuação equivalente – equal score – só vai trazer benefícios para a categoria feminina, impulsionando o progresso das atletas, puxando o nível para uma dimensão antes inimaginável”, afirma Renata Paschini, atual campeã brasileira master, presidente da Associação Feminina de Skate e árbitra da Confederação Brasileira de Skate (CBSk).

“O seminário realizado em Roma, o primeiro desse tipo com participação 100% feminina, dá início ao esforço da World Skate para criar uma participação mais universal e igualitária de skatistas na gestão técnica de nosso esporte em todos os níveis”, acrescenta Luca Basilico, gerente de skate da World Skate.

O evento contou com a participação de oito países e de 12 representantes no total. Além do Brasil, Estados Unidos (duas participantes), Itália (duas), Alemanha (uma), Argentina (uma), Austrália (uma), Espanha (uma) e Turquia (uma) também estiveram presentes.

As três brasileiras foram selecionadas pela World Skate a partir de uma relação de currículos enviada à entidade pela Confederação Brasileira de Skate (CBSk). “O curso foi de grande importância, pois cada vez mais estamos provando que nós mulheres temos competência para tal, como atleta, profissional e como árbitras. Nesse evento aprendemos muitas técnicas e vivenciamos o momento de ser preparadas a julgar com mais competência os campeonatos, principalmente os internacionais. Com essa grande vitória do skate ser inserido nas olimpíadas, muita coisa tem que ser adaptada e, sobretudo, claro, não perder a essência do skate. Estou muito feliz e com grande expectativa de novos desafios com o skate nas olimpíadas e sabemos que o Brasil tem grande potencial para os pódios”, destaca Jéssica Florêncio, skatista profissional desde 2005.

“Me senti lisonjeada em ser uma das brasileiras convidadas. A preocupação com a igualdade de gênero foi pauta desse seminário. Durante o treinamento, aprendemos muito sobre e, com certeza, chegou a hora de colocar em ação todo esse aprendizado. Obrigada, World Skate e CBSk, por essa oportunidade. Estamos juntos para trabalhar em prol do skate feminino”, completa Larissa Carollo, que é skatista há 20 anos.

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