Bino Lopes entre os melhores

Bino Lopes (BA) / Foto Luca Castro
Bino Lopes (BA) / Foto Luca Castro

Mais uma vez, o torcedor baiano saiu da praia do Papagente, no município de Mata de São João, litoral norte da Bahia, com motivos de sobra para comemorar. O “filho da terra”, Bino Lopes, atual campeão brasileiro profissional de surfe, aplicou boas manobras e esteve entre os melhores do dia na quinta-feira do Oi apresenta QS 1500 Praia do Forte Pro. Com 13.85 pontos, ele liderou a bateria e deixou para trás o top do CT, Miguel Pupo, Aurélio Souza e Kadu Medeiros.

Franklin Serpa (BA) / Foto Luca Castro

Franklin Serpa (BA) / Foto Luca Castro

Já na areia, Bino foi bastante assediado pela torcida e confessou que os primeiros momentos na água foram de nervosismo. “A bateria começou tensa para mim, mas depois que cheguei ao outside, eu me senti mais tranquilo. Só queria encontrar as ondas, porque conheço bem o pico, e felizmente eu achei, pois não adianta nada você conhecer a bancada e a onda não vir para você. Deu tudo certo e agora é manter o ritmo e continuar me soltando cada vez mais”, disse Bino Lopes. Ele também comentou sobre a estratégia utilizada na bateria. “Eu costumo surfar mais nas direitas, mas gosto muito da esquerda também. A direita é uma onda mais imprevisível, enquanto a esquerda é mais certa. Como o swell hoje estava meio estranho, ventando bastante, a direita fica mais constante e por isso optei por ela”, relatou.

Na última bateria do dia, mais um motivo para encher os locais de alegria. Nascido em Pernambuco, mas autodenominado baiano, Franklin Serpa acumulou notas 7.5 e 7.0 para avançar à terceira fase. “Estava pensando nessa bateria desde ontem e estava um pouco apreensivo, mas confiante, porque estava surfando com a galera, vendo os treinos de outros atletas e analisando bastante os competidores surfando de backside nas baterias anteriores. No início, eu fiquei sentado no canal e estava na dúvida se ia para a esquerda ou direita. Vi o Marquinhos Correa indo para a esquerda, mas lembrei do meu pai, que sempre fala para eu apostar no meu backside nas baterias, e acabei indo para as direitas. Deu tudo certo e consegui encaixar as manobras”, comentou Franklin Serpa.

Por Jiovani Soeiro

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