Bertioga abre o Paulista de Escolas de Surf 2016

O Encontro Paulista de Escolas de Surf chega à quinta edição, com duas etapas marcadas. A primeira acontece nos dias 17 e 18 de dezembro, em Bertioga, e a segunda nos dias 4 e 5 de fevereiro, na praia da Baleia, em São Sebastião. Utilizando o formato tag team, a prova tem inscrição gratuita e não permite participação de surfistas ranqueados (em competições amadoras nacionais e estaduais). “Quem semeia surf, colhe tempestade. Apelidada de ‘brazilian storm’, a atual geração de atletas nacionais que sacode as estruturas do circuito mundial foi cuidadosamente lapidada ainda nas categorias de base. Um trabalho minucioso, que vai além de descobrir novos talentos. É preciso trabalhar o atleta em várias vertentes. O papel principal fica com o técnico, responsável por desenvolver a técnica, corrigir seu estilo, melhorar a performance etc”, explica Dadá Nascimento, organizador e diretor técnico do evento.

Entretanto, para ele, campeonatos como o Encontro Paulista de Escolas de Surf completam esse trabalho. “Introduzimos o surfista no universo das competições, dando as primeiras noções de julgamento, entre outros fatores importantes de sua formação”, comenta ele. Sobre o formato, Nascimento considera uma excelente opção para introduzir a molecadinha nos eventos. “O Tag Team é muito mais empolgante para atletas e público. Ao disputar em equipe, tiramos a responsabilidade de uma prova individual do surfista inexperiente”, explica. Consolidado entre os eventos amadores, o Encontro Paulista de Escolas de Surf já contou com atletas do calibre de Filipe Toledo, de Ubatuba, uma das estrelas do circuito mundial. “Ele foi um dos destaques do circuito em 2005”, recorda.

Atualmente, defende o bicampeonato a escola Adriano Camargo, de Juqueí, São Sebastião. A competição permite equipes compostas por até quatro surfistas nas categorias Petit (nascidos de 2004 em diante), Estreante (a partir de 2002), Iniciante (após 2000) e Feminino (a partir de 1998), além de um técnico responsável. Entretanto, no caso de a equipe não ter uma garota, o técnico pode lançar mão de um atleta Petit ou Estreante Masculino. Cada escolinha pode inscrever quantas equipes desejar, desde que tenha quatro atletas. Entre as diferenças relacionadas aos eventos normais, está o tempo das baterias, com cerca de 30 a 40 minutos, e o fato de cada surfista surfar até três ondas. Um coringa levanta os dois braços imediatamente após sua melhor onda e poderá dobrar sua pontuação. Não existe descarte de ondas. Serão somadas todas as ondas surfadas por cada atleta, mais a onda dobrada do coringa.

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Por Nancy Geringer

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