Arte e cultura, ciclo encerrado na ONG Social Skate

Foto Divulgação ONG Social SkateFoto Divulgação ONG Social Skate

A ONG Social Skate em seis meses proporcionou aos seus jovens acesso a arte e cultura e iniciação esportiva, com aulas de futebol. O resultado foi incrível, com o envolvimento de todos os alunos, deu até vida a uma peça de teatro encenada pelos jovens para os moradores de Poá: “Amores do Sertão”, que chegou a ser exibida no Teatro Municipal e no Espaço Cultural Opereta de Poá.

O teatro ofereceu espaço transformador para todos que atuaram nele. A instituição utilizou também desta ferramenta para combater a exclusão social que tem crescido cada vez mais no Brasil. Porém, o ciclo das atividades complementares chegou ao fim.

“Nós utilizamos o skateboard como ‘carro chefe’ com ou sem patrocínio, esse ano tivemos um recurso a mais para trabalhar com arte e cultura e futebol com nossos alunos. Esse recurso tinha duração definida que foram de seis meses. E, com ele (recurso) conseguimos oferecer atividades diferenciadas onde, geralmente, eles não têm acesso”, explicou Sandro Testinha, presidente da ONG.

Desde o início da ONG o skate sempre foi a atração principal e ela continua com suas atividades de segunda a sábado. Já as aulas de circo, teatro, ballet e iniciação esportiva terminaram. “Aumentamos o leque de conhecimento da criançada, no entanto, esse recurso se encerrou, ciclo fechado”, complementou.

Este projeto contou com o patrocínio da empresa EDP Brasil, apoio do Instituição Cultural Opereta, Instituto EDP, FUMCAD (Fundo Municipal da Criança e do Adolescente), Conselho Municipal da Criança e do Adolescente- CDMCA de Poá com total realização da ONG Social Skate.

“O momento agora é de atrair novos investidores para darmos continuidade aos cursos complementares. Estamos tristes com o fim das atividades e ao mesmo tempo felizes. Sensação de dever cumprido por termos apresentado e oferecido a oportunidade para as nossas crianças conhecerem e terem acesso a arte e cultura, tão em falta nas periferias do nosso País”, disse Leila Vieira, pedagoga da ONG. “Foram meses muito especiais, com o empenho de todos os educadores que atuaram conosco durante esse período”, finaliza.

Compartilhe.