Aloha Spirit tem segunda etapa concluída em Brasília

Aloha Spirit Brasilia 2019 / Foto Fabio MotaAloha Spirit Brasilia 2019 / Foto Fabio Mota

A 2ª etapa do Aloha Spirit foi encerrada em Brasília/DF neste domingo (23) em altíssimo nível técnico, mais uma vez. Entre os grandes destaques do dia, o Stand Up Paddle (SUP) Técnico, contou com grandes nomes e, novamente, disputas acirradas no Lago Paranoá, um dos cartões postais da capital do Brasil. No masculino, a revelação David Leão, da Bahia, foi o grande vencedor, enquanto que na feminina, Lena Ribeiro Guimarães, do Rio de Janeiro, manteve a hegemonia.

Na natação em águas abertas, prova de 3.800 metros, a paulista Thais Fernandes Sant’Ana voltou a vencer entre as mulheres e Rodrigo Ricco de Araújo garantiu o título para o Distrito Federal. Na canoa havaiana individual, Juliana Louback Freitas (RJ) e Luis Henrique Silva Barta (SP) remaram mais forte. Nessa prova, destaque para Rogério Mendes, também de São Paulo, numa grande demonstração de superação.

Há uma semana ele ficou fora do Brasileiro, por uma forte gripe e ainda está em recuperação, na véspera da viagem perdeu a sua avó, mas decidiu competir em Brasília, garantindo mais uma grande disputa. Além disso, no sábado, foi o vencedor do Waterman, prova especial reunindo natação, paddleboard e SUP. “Fiquei feliz demais. Pude remar forte, bem. Agora é concentrar para o Brasileiro de Equipes. Os treinos não param”, falou Rogério.

No SUP, David havia sido o terceiro na prova longa no sábado, atrás dos paulistas Guilherme dos Reis (com quem mora na Califórnia) e Luiz Guida, o Animal, um dos mais experientes da modalidade. No domingo, ele largou na ponta e, sem cometer erros, numa prova que exige muita habilidade nas boias, manteve a ponta até o final, deixando Gui em segundo e Animal em terceiro. Vale também o resultado de outra promessa, Guilherme Cunha, de SP, que vem crescendo sempre e foi o quarto colocado.

“Sou de Itacaré e meus avós, caiçaras, remadores de canoa. Então, está no sangue. Comecei no judô, meu pai era mestre, militar e sempre me criou na disciplina. Depois, comecei a me conectar com o mar e tudo fluiu”, contou o atleta de 17 anos. “Na prova, vi que ia ser bem disputada. Sabia que tinha de fazer a largada forte e não errar. Se errar com eles, que são fortes, é fatal. É muito curta. To amarradão”, falou.

Na feminina, Lena teve o mesmo pensamento. Começar forte e não cometer erros. “Fiz boa largada e consegui liderar desde o começo e ir até o fim. A prova é sempre dura e cada vez mais mulheres estão competindo e o nível mais alto, principalmente com a minha atual e principal adversária, a Moah”, comentou. “Agora é me preparar cada vez mais para o Pan”, completou a representante brasileira nos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru.

Outras atrações foram a competição de apneia estática e as aulas de yoga, além de diversas ações socioambientais. Na área cultural, houve o Festival Aloha Spirit de Cinema. Agora, as atenções ficam voltadas para a terceira e última etapa do Aloha Spirit, em Cabo Frio/RJ, nos dias 22 a 24 de novembro.

O Aloha Spirit 2019 tem o patrocínio de Corona (Ambev), com copatrocínio da Riachuelo, apoio de Projetos Mares Limpos – ONU Meio Ambiente, Mirage, Mormaii e Rede Globo. Realização: Associação Magna de Desportes e Ecooutdoor, correalização da Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal, com gestão e produção da Intercult.

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