Aloha Spirit 2019 é encerrado com disputas acirradas em Cabo Frio

Aloha Spirit Cabo Frio / Foto Fabio MotaAloha Spirit Cabo Frio / Foto Fabio Mota

O Aloha Spirit 2019 foi encerrado em grande estilo na etapa de Cabo Frio/RJ. No sábado de manhã, o mar estava liso, tranquilo, já na parte da tarde e, sobretudo no domingo, as condições mudaram, com muito vento, ondulação e correntezas, tornando as disputas desafiadoras. O maior festival de esportes aquáticos do Mundo reuniu mais de 1.100 atletas de 14 estados e também do exterior, divididos em sete modalidades na Praia do Forte.

Na natação em águas abertas – 3.800 metros – Artur Pedroza e Gabriela da Silva Alves repetiram as vitórias de sábado na prova curta. “Foi bem diferente. Mar mexido, difícil de nadar, mas é legal, porque a gente sai um pouco da zona de conforto e mostra que precisa treinar em águas abertas, para ter confiança”, disse o experiente e multicampeão do Aloha e outras provas emblemáticas, Artur Pedroza. “Gosto muito de competir no Aloha, tem outros esportes, a gente acompanha tudo e, quem sabe, um dia participa em outra modalidade”, ressaltou.

Depois de manter a hegemonia no stand up paddle (SUP) no sábado, Lena Ribeiro venceu domingo na canoa havaiana individual (OC1). Como não poderia ficar até o horário da prova técnica de sua modalidade, resolveu participar na canoagem e mais uma vez levou a melhor. “Há muito tempo não fazia, porque normalmente tem outra prova de SUP, mas como tenho uma prova para pegar o diploma da Faculdade de Educação Física, e queria estar aqui, resolvi competir”, explicou.

“Quase desisti, porque está bem mexido. Na largada era muita gente e só tentei não cair. Só descobri que tinha sido primeira quando cheguei. Mais do que vencer, o legal foi se divertir. O downwind (remada a favor do vento) estava incrível”, complementou a medalhista de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Lima 2019, no SUP. Na disputa masculina quem levou a melhor na OC1 foi novamente Luiz Henrique Barta.

Sem Lena no SUP técnico, os dois primeiros lugares ficaram com estrangeiras. A vitória foi da peruana Giannisa Vecco, seguida da dinamarquesa Tina Anderser. “Foi muito duro, muito vento, ondas grandes, mas foi divertido. O lugar é muito lindo”, falou a peruana. Na disputa masculina, Eri Tenório, que mora na Flórida/EUA, repetiu a vitória da prova longa no sábado.

Já no surfski, Alexandre Ferreira, o Tico, foi o mais rápido. “Foi sensacional, vento muito forte, ondas muito grandes, muita corrente, mas fizemos 5 km maravilhosos de downwind”, relatou. No sábado, quem levou a melhor no waterman, uma espécie de triatlhon, com natação, paddleboard e SUP, foi Fabrício Meirelles Lofrano.

Outro destaque foi a realização da primeira prova de canoas V3, com nove equipes, sendo três homens e três mulheres, se revezando na disputa de 6 km. Vitória da Genesis, com Rafael Leão, Fabiana Ferreira, Murilo, Luciana, Rafael e Priscila. “Foi um momento legal, especial, teremos um pequeno ajuste, mas a primeira prova teve uma adesão grande, com muita gente assistindo e torcendo. Trouxe dinamismo ao va’a, com o formato de disputa que vai entreter e as pessoas possam acompanhar”, falou João Castro, que também participou da competição.

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