Alejo e Luel garantidos nas quartas de final em Haleiwa

Alejo Muniz-SC
(Keoki Saguibo / WSL via Getty Images)Alejo Muniz-SC (Keoki Saguibo / WSL via Getty Images)

O pernambucano Luel Felipe e o catarinense Alejo Muniz passaram pelas grandes ondas de 12-15 pés da quinta-feira em Haleiwa Beach e seguem na batalha pela primeira joia da Tríplice Coroa Havaiana. Os dois competiram duas vezes no mar considerado como o melhor dos últimos dez anos em Haleiwa e agora vão se enfrentar na terceira quarta de final do QS 10000 Hawaiian Pro. Seus adversários serão o taitiano Michel Bourez e o sul-africano Matthew McGillivrary, que está a um passo de entrar na lista dos dez classificados pelo WSL Qualifying Series, para a elite que disputa o World Surf League Championship Tour.

“Este é um momento que vou guardar para sempre”, disse Luel Felipe, depois de derrotar Kelly Slater no mar épico de Haleiwa na quinta-feira. “Um dia vou me aposentar, mas vou lembrar desse dia pelo resto da minha vida, certamente. Estou muito feliz por essa oportunidade. Para mim, a melhor parte da bateria foi ver meu pai, que estava realmente empolgado. Foi muito bom abraçar ele e dar um beijo depois que eu sai do mar, muito emocionante pra mim”.

Luel Felipe também tem chance de entrar no G-10, mas só com a vitória em Haleiwa Beach. Na quinta-feira, o pernambucano derrotou até a fera Kelly Slater, na disputa por vagas nas quartas de final. E o Alejo começou o dia vencendo a primeira dobradinha brasileira do ano no Havaí, completada pelo líder do ranking do WSL Qualifying Series, Jadson André. O potiguar perdeu depois, na bateria que fechou a quinta-feira e outros quatro já tinham sido eliminados nas oitavas de final, assim como o peruano Alonso Correa.

Slater depois enfrentou dois brasileiros que também tinham passado em segundo lugar suas baterias da terceira fase pela manhã. Eles largaram na frente, atacando forte suas primeiras ondas, que valeram notas 6,50 para o pernambucano Luel Felipe e 6,23 para o paulista Caio Ibelli. Kelly entrou na briga com 6,00 em sua segunda onda e o australiano Jacob Willcox também, com 7,10 na segunda dele.

Foi uma das baterias mais disputadas do dia e Luel conseguiu uma boa sintonia com as séries, para sempre escolher uma onda boa na sua vez de surfar. Manteve a liderança com 5,83 na segunda e sacramentou a vitória surfando muito forte em duas seguidas, que arrancaram 8,10 e 6,73 dos juízes. Slater correu atrás, conseguiu um 7,0 e garantiu a classificação na última que pegou e valeu 6,93. Com ela, superou Jacob Willcox por 13,93 a 13,50 e Caio Ibelli ficou em quarto com 11,70. Mas, deu Brasil, com Luel Felipe vencendo por 14,83 pontos.

Haleiwa seguia bombando direitas perfeitas para fazer grandes manobras, como as do português Frederico Morais e do catarinense Alejo Muniz na penúltima bateria do dia. O português praticamente garantiu seu retorno ao CT com a classificação para as quartas de final do Hawaiian Pro. Ele foi preciso na escolha das três únicas ondas que surfou. Ganhou notas 7,23 e 8,77 nas duas últimas para vencer por 16,00 pontos e Alejo atingiu 15,00 com a soma do 7,67 e 7,33 que recebeu nas duas melhores.

Luel Felipe-PE (Tony Heff / WSL via Getty Images)

Luel Felipe-PE (Tony Heff / WSL via Getty Images)

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