Abrasp apresenta os resultados de 2017

Thiago Camara?o no Maresia Paulista Pro / Foto Munir El HageThiago Camara?o no Maresia Paulista Pro / Foto Munir El Hage

O ano de 2017 chega ao final e a Associação Brasileira de Surf Profissional, Abrasp, informa seus campeões. Após 12 etapas do Circuito Masculino Profissional, três etapas dos Circuitos Pro Junior Masculino e Feminino, duas etapas do Especial Longboard Feminino e um campeonato que decidiu o título Profissional Feminino, na profissional junior Israel Junior e Kayane Reis foram os melhores, enquanto na categoria especial Longboard Feminino deu Jasmin Avelino.

Thiago Camara?o / Foto Munir El Hage

O paulista Thiago Camarão sempre sonhou com este momento. “É um título que quando garoto sempre sonhei em ter, por ver todos os melhores do Brasil levantando o caneco, com orgulho do seu trabalho e sendo prestigiado! Ser campeão brasileiro e sul-americano diz algo muito além pra mim! No início deste ano cheguei a cogitar em parar de competir eventos fora do país e focar mais na minha vida, tocar a minha escolinha de surf e talvez até dar uma arriscada no freesurf”, disse.

“Quando o ano começou fechei o patrocínio com a MCD e isso acabou me motivando, mas a vitória na Argentina (mundial) e logo na semana seguinte vencer a primeira etapa de peso do circuito brasileiro em Ubatuba, foi algo que me colocou de volta na cena. Vi que o que tinha passado tinha sido apenas uma má fase e que ainda tenho potencial para chegar junto! Daí em diante tracei quatro objetivos: ser bicampeão paulista, campeão brasileiro, campeão sul-americano e terminar entre os 10 do mundo no circuito de acesso da WSL! Dos quatro objetivos consegui dois, me tornei campeão sul-americano e brasileiro, dois títulos de peso! Queria dedicar esta vitória ao Jean da Silva que recentemente se foi, deixando muitas saudades e muitas memórias boas ao redor do mundo. O mundo do surf perdeu um dos melhores e sem duvida um amigo pra todas as horas!”.

Já Luana Coutinho, também de São Paulo, nunca perdeu o foco. ““Foi muita adrenalina. Vim focada para este campeonato. Graças ao meu treinador, o Everton (Silva), que vem me treinando o mês todo. Consegui achar duas ondas boas, que garantiram a minha vitória. Vencer em casa, então, me deixou muito feliz”.

O potiguar Israel Junior foi o grande destaque na Pro Junior. “Esse título pra mim é muito importante. Acho que seja também para todos os surfistas sub-20 do país. Acredito que através do título Brasileiro algumas oportunidades possam surgir, pois não foi fácil disputar com os melhores do Brasil, Estou no meu primeiro ano como surfista profissional e foi meu segundo ano disputando o Brasileiro Pro jr. Comecei o ano de 2017 sem muitas expectativas e ao passar dos meses, quando me dei conta já estava brigando pelo título. Foi daí que comecei a entender e me manter focado para as últimas etapas. E agora entro para lista dos campeões Brasileiros Pro Junior e estou super feliz”.

A carioaca Kayane Reis sagrou-se campeã na categoria Pro Junior Feminio. “Nesse ano de 2017 me consagrei campeã brasileira pro Júnior e foi um título muito importante para minha carreira. Profissionalizei-me há 2 anos e esse ano de 2017 foi muito bom, pois obtive bons resultados como profissional e um deles foi esse título. Fiquei muito feliz com essa conquista, treinei bastante no ano de 2017 e continuarei treinado para 2018 tentar conquistar esse título novamente! Obrigada a todos que torceram bastante”.

No Longboard Feminino, outra carioca teve destaque, Jasmim Avelino. “Estávamos há 4 anos sem circuito e neste tempo, muitos talentos surgiram e a visibilidade para o longboard se foi. Com o retorno, pude acreditar na possibilidade de investir 100% no surf profissional. É essencial esse apoio das marcas e da associação para incentivar mais meninas a participarem e acreditarem no sonho de viver do surf. Participo de campeonatos desde os meus 12 anos e conquistar este título competindo com grandes nomes nacionais e internacionais é incrível! Espero que os circuito só cresça e que nos próximos anos possamos ter mais etapas”.

Por Pedro Monteiro

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