A matemática do título

Após Portugal, com vitória de Gabriel Medina, agora são quatro os candidatos ao título mundial: John John, o próprio Medina, Jordy Smith e ainda Julian Wilson. Este último é o quarto colocado no ranking e sua chance de título mundial é bastante remota. Ele já entra no Billabong Pipe Masters necessitando unicamente da vitória. Além disso, John John Florence não poderá vencer nenhuma bateria em Pipeline, Medina não passar da terceira fase e Jordy Smith não ser o outro finalista da bateria. Para o sul-africano, a condição mínima é chegar na final, mas John John tira ele da briga se chegar nas quartas de final e Medina também se estiver na final.

A batalha agora ficou mais centralizada em John John Florence e Gabriel Medina e o havaiano conquista o bicampeonato se chegar na grande final do Billabong Pipe Masters, o que só conseguiu uma vez. Caso perca nas semifinais, Medina pode ficar com o título se repetir a vitória de 2014 em Banzai Pipeline. John John obriga o brasileiro a ganhar o campeonato quando chegar as quartas de final. Se terminar em nono lugar, Medina terá que chegar na final para supera-lo. De qualquer maneira, o brasileiro precisa no mínimo alcançar as quartas de final, ou seja, vencer três baterias para ultrapassar a pontuação atual do havaiano.

Em Portugal, John John tinha a chance de confirmar o bicampeonato por antecipação, antes da etapa final em Pipeline, porém competiu numa hora ruim do mar na em Supertubos. Ele quase não achou ondas para surfar contra Kolohe Andino, que seguiu para disputar a semifinal com Julian Wilson, deixando o havaiano em quinto lugar no Rip Curl Pro. Na mesma posição ficou o brasileiro Miguel Pupo, barrado por outro surfista dos Estados Unidos, Kanoa Igarashi, última vítima de Medina antes da decisão do título em Peniche.

Redação InnerSport

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